sábado, 20 de fevereiro de 2021

Café Society para finalizar

 338º dia do recomeço do blog

Choveu todo o dia. As gotas escorriam pelas vidraças das minhas janelas. Não oiço a chuva porque os vidros duplos não deixam mas pus-me a pensar na música da Sylvie Vartan, êxito nos anos 60. 

J´écoute en soupirant la pluis qui ruisselle
Frappan doucement sur mes carreaux
Comme des milliers de larmes qui me rappelle
Que je suis seule en l´attendant.

E lembrar às vezes é como as cerejas, atrás de uma memória vem outra, o Teatro Monumental onde a fui ver duas vezes, como eu cheiinha e sem toque atrativo, pensava eu , olhava para ela como um modelo desejado.

E o então marido dela, o roqueiro em francês Johnny Halliday, que também vi no mesmo teatro. Fiquei a conhecê-lo quando a minha Mãe entrou em casa com um 45 rotações acabado de sair.

Daí para o Youtube foi uma parte da tarde, a ver, ouvir, entrevistas deles e o filho, que eu nem sabia que existia, um pouco da biografia, dos países de origem, enfim, umas horas em que não costumo perder tempo. Mas soube-me bem.

Acabei a noite a ver mais um filme do Woody Allen, Café Society. São sempre os mesmos temas, as quase mesmas músicas, mas diverti-me imenso. 

Brilhante a do judeu que foi condenado a morrer na cadeira eléctrica e que se converte ao catolicismo porque para os judeus não há vida para lá da morte.