segunda-feira, 11 de maio de 2020



59º dia de isolamento social (COVID-19)

Mais uma criança foi morta!

Desaparecida há 4 dias, uma menina de 9 anos  apareceu ontem mas morta. Foi o pai que acabou por confessar ter sido ele, com uma explicação inacreditável, ela ter caído na banheira e ele a madrasta da miúda terem ido esconder o corpo e tapá-lo com ramos.

Sabe-se ainda pouco, não há ainda o resultado da autópsia e o casal continua preso a aguardar ser ouvido pelo juiz.


Só vou falar numa entrevista ao tio materno. Entrevista longa e péssima! Há cada jornalista! Merece este nome?

Rapidamente, a miúda estava em casa do pai, onde há mais crianças, meios irmãos. Guarda partilhada, parece. Os pais da criança coabitaram ou nem isso.
O tio, irmão da mãe, está de candeias às avessas com a irmã, nunca conheceu o pai da criança, terá visto poucas vezes a sobrinha.
Ficamos a saber isto logo no princípio. Mas a jornalista insistiu, tornou a insistir, como se não tivesse ouvido, qual a impressão que ele tinha do pai, da relação dos pais da miúda, da relação da mãe com a criança, o que ele acha que a mãe estaria a sentir, etc. Não contei mas foram largos minutos.

Que a entrevistadora não sabe entrevistar fica provado. Mas e porque é que o tio não se veio embora? Aquilo para ele estar a ser transmitido pela televisão também eram uns minutos de glória?