domingo, 7 de março de 2021

Graças à vacina, a poliomielite está quase erradicada. Um dia também a Covid-19 estará.

 350º dia do recomeço do blog 

Li que cerca de 80% da população está a sair de casa durante o confinamento, o que comparando com outras alturas só mostra que ele não está a ser cumprido.

As pessoas estão fartas. Eu também. Dei por mim a ir de manhã cedo buscar um gelado Häggen-Dazs ao Continente que fica a cinco minutos feitos a pé de minha casa. Eu que nem ao Continente ia de semana e fui ao domingo! Um gelado para compensar a "prisão"?

Havia sol e o dia estava bonito. Demorei uma meia hora nem tanto.

Mas se eu que acredito que há vírus, muito contagioso, e com risco de gravidade, o que pensarão e farão quem desvaloriza a situação, ou simplesmente pensa que vai ser tão bom sair que nada nos vai acontecer.

Parece que talvez seja decidido esta semana algum dos patamares do desconfinamento, palavra que o diccionário do computador não reconhece. 

Como estarão os preparativos para isso, nomeadamente os testes nas escolas, aos educadores, auxiliares, porteiros, cozinheiras que lá trabalham, se é que abrirem para os mais pequenos é uma das hipóteses?

Começou hoje na RTP2 uma série que passará aos domingos. Na altura em que se situa a história, havia muita resistência de alguns países vacinarem contra a poliomielite. E neste 1º episódio acompanha-se um miúdo que deixou de se mexer. Infectado. E quando perguntam à médica o que fazer, para além das medidas para tratar os sintomas, um pulmão de aço porque o diafragma deixou de se mexer e portanto de permitir por si os movimentos de respiração, ela só respondeu que mais nada, teria de se esperar que passasse e depois se veriam as sequelas. Todos nós conhecemos em Portugal quem, antes da vacina, tenha ficado com uma perna mais curta, bota compensatória, até com um ferro para ajudar ao movimento. 

Certamente também um dia será erradicada a Covid-19 depois de vacinação em massa. Deseja-se.