sexta-feira, 2 de abril de 2021

Queimada e o orgulho do Pai, que na verdade pouco tem a ver.

 376º dia do recomeço do blog

Ontem fui chamada à polícia que trata de incêndios rurais. Sabia que uma prima minha, co-proprietária de um terreno rural lá tinha ido na véspera e o agente ficou admirado de eu não ter recebido a convocatória. pelo telefone ficou agendado e fui.

Um sítio lindo, em Monsanto com vista para as moradias do Restelo, o Rio Tejo e a Ponte 25 de Abril.

O senhor agente, cujo nome omito mas é muito curioso foi muito educado.

Eu nem sabia que após a limpeza dum dito terreno os bombeiros tinham sido chamados. Eu fui lá num dia já a seguir ao corte, e vi os montes de restos que os homens que fizeram a limpeza deviam ter levado estado ardidos e discretamente fumegantes. Um pinheiro na base estava com fogo.

Estupidamente com o meu sapato apaguei este último, fiquei com o sapato queimado. Mas não é que não me lembrei de chamar os bombeiros??? Nem eu nem as minhas primas com quem fui mantendo contacto telefónico na hora. Alguém o fez e ainda bem.

Tenho as comunicações escritas com o homem das desmatação onde se lê que teria de retirar os restos uma vez que não se podiam fazer queimadas e ele escreveu para onde os levaria para um posto legal, aproveitando para subir a parada do orçamento.

Que não o fez é óbvio, se foi ele que fez a queimada não sei.

O engraçado da minha ida à polícia é que o agente interessou-se como ocupo o meu tempo de aposentada e quando lhe falhei nos meus gostos, dispara "E gosta de poesia?". E depois foi falar do filho que é "dizeur" e tem já um currículo interessante. Cheguei a casa e fui para o Youtube ver os seus programas. Boa sorte Pedro!