sexta-feira, 30 de abril de 2021

1º de Maio 1974. E o de 2021?

 Haverá alguém que consiga esquecer?

Ainda atordoada pelo 25 de Abril, o meu casamento, o 1º de Maio feito a pé pela Almirante Reis fora, em Lisboa, é inesquecível. Rua abaixo, todos em sintonia, copos de água a descerem pelas janelas dos R/C, a multidão, caramba, das melhores memórias que tenho.

E encontrar dois professores meus já no estádio, que acabámos aos abraços! Dr. Leal, eu era uma convencida, tinha tido uma pega feia consigo, juro que já nem porque foi, mas sei que chegou aos directores. Ali fizemos as pazes. E o meu explicador de matemática, que injustamente nem do nome me lembro e que soube ali que estava proíbido de dar aulas nos liceus. Pela pide (com letra pequena), claro.

Este ano estarei aqui por Minde, vila onde não acredito que haverá alguma coisa. E como continua a ser importante festejar esta data, mas até eu estarei por aqui.

Amanhã verei o que por aqui acontece. Caso seja preciso, festejarei eu comigo própria. O motivo do "festejo" do 1º de Maio continua a ser necessário. Infelizmente.