quarta-feira, 29 de julho de 2020



138º dia de recomeço do blog



#Dorme meu menino
A estrela de Alba# ...

Está na hora, a bebé que mora no andar por baixo do meu, começou a chorar. Tanto quanto me apercebo fá-lo a horas certas, tem um relógio para a fome. Passado um bocado, deve estar saciada e cala-se. Imagino que adormece.
Nas outras horas que a oiço chorar, também depois oiço o pai e a mãe a falar com ela, a fazerem-lhe fosquinhas. Julgo que ela deve sorrir, ou o dobrar do riso ainda é baixo e eu não oiço.
Fazem bem à noite não a excitar.

Chama-se férias de maternidade ao tempo que os pais têm para cuidar do filho bebé. São férias o tanas! Sempre atentos, acordam ao mais pequeno suspiro da filha, olho aberto e fechado à vez para não deixar a criança impaciente se acaso precisa de alguma coisa.

A bebé está calada. Não sei se come ou já adormeceu. E eu vou fazer o mesmo.

terça-feira, 28 de julho de 2020



137º dia de recomeço do blog


Já não usava a plataforma Zoom desde os concertos para a família que o meu neto deu durante o confinamento.

Hoje tornei a usar a/o Zoom para assistir à apresentação de jóias e objectos, inserido numa exposição "Jóias e Objectos de Protecção para o Século XXI", com os seus autores, joalheiros, a falarem das suas obras.

Julgo terem sido 22 peças e autores.

Todos falaram de si durante o período do confinamento. Maioritariamente portugueses, mas também de língua castelhana e português do Brasil.

Foi interessante, peças de materiais clássicos como a prata, mas imensos outros, pano, pedra, plástico, acrílico, missangas, crochet, madeiras, matéria vegetal e outros, sozinhos ou em combinação.

Gostei particularmente daqueles que sem serem místicos baseavam na acção do homem na natureza e nos danos a ela causados o aparecimento destas situações.

Muito interessante uma autora brasileira que não compra materiais e aproveita tudo o que encontra na rua, na floresta. Aproveitou para criticar que a floresta atlântica quase já não exista e que a floresta amazónica vá pelo mesmo caminho.

A peça da Marília Maria Mira era também interessante na medida em que criou em tecido um enorme colar que terminava em mãos, nesta época em que não houve e continua a não haver abraços.

Mas uma grande maioria eram peças com uma conceptualização mística, religiosa ou pagã, amuletos de vária ordem. Alguns muito estranhos e um que metia produtos em ampola de pôr ao pescoço cheias de coisas que achei repelentes, mas com justificação em crenças populares.

Foram 2 horas a ouvir e ver coisas diferentes, muito bom!

segunda-feira, 27 de julho de 2020



136º dia de recomeço do blog


Há uns tempos carreguei em apagar numa imagem do meu telemóvel. Percebi depois que não era só uma, com ela foram todas as imagens que lá estavam.

Fui informada na altura que quando se apaga no telemóvel não há forma de recuperar. Pelo menos para os comuns dos mortais, pois eu amante de policiais vejo-os a recuperar coisas apagadas.

Hoje li no Público que de Da Nang no Vietname tinham sido retiradas 80 mil pessoas por surto de covid-19. 

Estive lá em 2019. Cidade costeira  com um pouco mais de um milhão de habitantes, construções novas, passeios largos a fazer lembrar outras zonas americanas,com boas praias fazer praia ou visitar a 1400 metros de altitude a Ponte Dourada, ponte "segurada" pelas mãos. 

E fui à procura das fotografias que tirei. Para chegar lá acima,  ao jardim de Thien Thai, vai-se num teleférico em vidro, de onde se foi vendo vales e montes verdes lindíssimos, que iam ficando cada vez mais pequenos conforme se sobe. 

Lá em cima, para além da ponte e umas esculturas, há uma vila francesa com lojas e restaurantes e um parque de diversões, local sem graça para nós que estamos perto de França.



Esta foto foi tirada por um dos companheiros de viagem. As do meu telemóvel tinham-me a mim e às duas amigas com quem fui. 

Que pena que tenho de ter perdido as que tirei. Preguiça isto de não passar as fotos da máquina e do telemóvel para o computador e deste para um disco externo ou para a nuvem.

domingo, 26 de julho de 2020



135º dia de recomeço do blog

#pobreza de vocabulário na televisão#


Esta noite tenho estado a ver na RTP um espectáculo que também é concurso. Não sei se é habitual ou foi a 1ª vez.

Apresentação de várias artes, variadas, ballet, arte circense, música, actuações muito boas. 


Há uma apresentadora que trata os espectadores em casa por vocês, vocês votem. Esta forma de tratar as pessoas, é quanto a mim de pouco nível. 

Os jurados fazem apreciações. Uma delas tem um vocabulário de uma enorme pobreza. Os seus comentários resumem-se a pequenas frases com palavras repetidas, todos são incríveis, inacreditáveis, artistas de qualidade mundial, chegando a dizer  a dois adolescentes da mesma arte e que não actuaram em simultâneo - vais ser o melhor do mundo.

Os artistas mereciam melhor português. 

sábado, 25 de julho de 2020



134º dia de recomeço do blog


#Casamento e a moda em tempo de pandemia#

A caminho do jardim para beber café no quiosque, passei pelo largo da igreja.
No átrio bastantes pessoas para um casamento, mais de 20, upa, upa, como mandam as regras.

Há quanto tempo estariam os noivos à espera de poder fazer esta festa religiosa? Acredito ou desejo  que com casamento pelo civil ou sem, já vivam juntos há tempos. Sim, que quer espera desespera.

O curioso foi ver as vestes dos convidados.

As raparigas, estavam todas de fatos compridos e algumas de máscara feitas do mesmo tecido do fato. A pandemia também alterou a moda.
Há algumas décadas o que se fazia igual ao tecido do fato eram os sapatos. 

Os homens estavam vestidos de forma diversa, e para mim algo insólito.
Desde smoking, a fato mais clássico, havia quem estivesse de calções como se fosse passear num dia de calor, camisas e gravatas, também havia quem estivesse de t-shirts.



Assim como estes não estava ninguém. Devo dizer ainda?














133º dia de recomeço do blog

Desde há meses que não ía passear para um centro comercial. De facto não era essa a minha ideia, entrei no Colombo para marcar a revisão do carro para a semana que vem, mudar óleo e filtro.


Não sabia que a garagem tinha estado aberta durante o confinamento. mas certamente tem muito menos trabalho que antes disto tudo. Vários mecânicos e dois carros nos elevadores. 

Propuseram-me então que deixasse ficar o carro logo naquela hora e que hora e meia depois visse buscar.

E foi por isso que me passeei pelo Colombo.
Pouca gente, todos de máscara mas duas lojas tinham fila comprida para entrar. Lojas de 1ª necessidade? Não, nada disso. Lojas de roupa!

Passei o confinamento sem sair. Depois passei a saír mas não gastei roupa nem nada que se visse. Porque há quem precise tanto de ir às compras?
Talvez deva ver por outro lado, comigo muitas empresas iam à falência, ainda bem que há quem faça mexer a pequena economia.

quinta-feira, 23 de julho de 2020



132º dia de recomeço do blog

#Incêndios. E a prevenção?#

Tenho andado bastante pelas autoestradas e estradas interiores nestes últimos meses de desconfinamento.  Tem-me chamado a atenção para os imensos terrenos sem limpeza.

Um destes dias fiz a estrada Minde-Fátima e impressionaram-me os terrenos sem limpeza, onde que pinheiros e eucaliptos, fetos enormes e outros vegetais secos cobriam todo o espaço! 

Eu que tive de gastar uma pipa de massa para limpar um terreno, que ninguém quer comprar e só dá despesa!
E quem são os donos daqueles?

Hoje ao vir na A2, autoestrada do norte, comecei a ver uma coluna enorme de fumo ao longe, ali por altura de Ourém. pouco depois labaredas que chegavam ao asfalto. A polícia obrigava os carros a saírem da autoestrada e virarem para Torres Novas, impedindo assim a passagem na A2 entre Torres Novas e Fátima. Tive sorte, eu vinha no sentido norte sul e passei embora saiba que pouco depois foi fechado também.

Estariam os terrenos de Ourém, confirmei depois ter acertado na localização, também ao abandono e sem limpeza? Como resolver este problema dos fogos que nos assola todos os anos se a prevenção não é feita?