terça-feira, 28 de setembro de 2021
segunda-feira, 27 de setembro de 2021
Festejar? Alguns sim.
Continuando...
Ontem as mesas de voto fecharam uma hora mais tarde que o que era habitual. Por isso a contagem dos votos e os resultados saíram mais tarde.
Na minha freguesia de Lisboa, ganhou com maioria absoluta a CDU. Sempre foi uma freguesia CDU desde as primeiras eleições. Isso tem permitido uma continuidade das actividades programadas e outras que se vão sucedendo. Um presidente esplêndido, uma boa equipa, e trabalho feito com grande proximidade, não se esperava outra coisa. Pela minha parte fiquei contente.
Os vencedores foram festejar para a rua. Acho normal, em certos locais deitam fogo de artifícios e foguetes.
No entanto à 1 hora da madrugada alguns carros andaram a apitar pelas ruas do bairro. Eu não ouvi, as minhas janelas triplas não me deixam nem mesmo os golos do Benfica como ouvia antes de as remodelar. Julgo que incomodou algumas pessoas, mas que fazer, era uma festa!
Os resultados de Lisboa saíram muito mais tarde. Foi uma surpresa a mudança de Presidente. Para mim completamente inesperado.
Já passava das 3 da madrugada quando fechei a luz e me propus a dormir. Uma noitada! Saudades das outras, de festa acompanhada de que recordei ontem aqui.
domingo, 26 de setembro de 2021
Festejar o quê? Com quem?
Era grande o entusiasmo quando pela 1ª vez se pôde votar em liberdade.
Hoje em Lisboa, eu votei na mesa de voto nº 5, só tinha uma pessoa à minha frente, foi chegar e votar. Havia filas para outras mesas mas haver uma quase vazia deixou-me logo inquieta.
Parece que se confirma uma grande abstenção.
Nos tempos de entusiasmo, a esta hora um grupo de amigos estava por aqui. Cada um trazia um picnic que juntávamos aos outros, umas bebidas e a televisão acesa.
Cada resultado era motivo de entusiasmadas discussões, palmas ou desilusão, lembro-me que chegávamos a ir à janela bater palmas e cruzar as nossas com as de outros vizinhos quando o resultado nos agradava.
Hoje mantenho a televisão ligada. Não há comes nem bebes. Nem amigos. Estou sozinha, o meu coração salta às vezes mas silencioso, abro a boca não com sons mas de espanto com algumas das coisas que ouço e resultados que vejo.
Mas ainda tenho esperança de ouvir foguetes no meu bairro. Acredito que o meu candidato vai ganhar.
terça-feira, 21 de setembro de 2021
Fim do interregno
Foram cerca de três meses que estive sem escrever aqui. Não me apetecia e isto de escrever sem se ser obrigada tem de ser por vontade.
A viagem a Malta durou mais 2 dias, viemos ao fim do 5º dia. Pus o resto do programa na publicação de Junho. Se for para descansar, fazer praia, pode-se fazer uma viagem mais longa. Mas se for, como era o caso, para ver e conhecer, acho que os cinco dias chegaram bem.
Depois houve as férias no Algarve uns dias em Junho e outros em Julho e tês semanas em Minde, com a casa já recuperada.
Faz-me muito jeito escrevinhar. Um destes dias estive por aqui a rever e é um excelente auxiliar de memória.
Agora acho que vou voltar aqui, para escrever coisas que me passam pela cabeça, reais ou fantasmáticas logo verei. Será como me apetecer ou como a escrita o ditar.
terça-feira, 22 de junho de 2021
Viagem a Malta - dias 3, 4 e 5
Saímos do hotel Sliema e partimos em direcção a La Valetta, capital de Malta. Está classificada como Património da Humanidade pela UNESCO.
Murada, a porta de entrada tinha caído e foi feita uma nova, pelo arquitecto que tinha caído foi feita pelo arquitecto Renzo Piano, moderna mas sem destoar. Tenho lido algumas discussões sobre estes assuntos, reconstruir ao estilo da época ou de agora.
3º DIA · SLIEMA – VALLETTA – AS TRÊS CIDADES – SLIEMA Saída em direção a Valletta. É a capital de Malta, construída pelo Grão-mestre francês da Ordem de S. João, Jean Parisot de La Valette, e classificada como Património da Humanidade pela UNESCO. A cidade, Capital Europeia da Cultura em 2018, possui um espólio bastante rico em Arqueologia, História, Arte e Cultura. A visita inicia-se nos Jardins de Baracca, com uma magnífica vista de Porto Grande e as três cidades envolventes. Continuação para a Co-Catedral de S. João Batista, antiga igreja conventual da Ordem de Malta, passando pela Auberge de Castille, com os escudos de Armas de Castela e Portugal, atual residência do primeiro-ministro maltês. Visita exterior ao Palácio do Grão-mestre, sede do Parlamento (atualmente em obras de restauro). Visita exterior ao Teatro Manoel, o segundo teatro mais antigo da Europa, ainda hoje em utilização, construído pelo Grão-Mestre António Manuel de Vilhena, português que governou a ilha de Malta no séc. XVIII. Visita ao Museu de Arqueologia, que ajudará a contextualizar os sítios arqueológicos da Ilha. Entrada no Malta Experience, um espetáculo audiovisual que narra a história dos 7.000 anos das ilhas. Almoço durante as visitas. Seguimos para a visita das Três Cidades no sul da ilha, Vittoriosa, Cospicua e Senglea, pelas suas estreitas ruas pitorescas, com casas tradicionais de pedra calcária amarela e varandas de madeira coloridas, ao longo do Grande Porto. Esta zona da ilha muito fortificada, serviu de refúgio às várias civilizações que se estabeleceram em Malta e por isso é considerada o berço da história maltesa. De seguida, visitaremos interiormente o Forte de Santo Ângelo, uma das mais antigas fortificações da ilha, estrategicamente localizado na ponta de uma colina de Vittoriosa, conhecida localmente por Birgu. Viagem de barco atravessando a baia e o velho porto (caso as condições climatéricas o permitam).
4º DIA · SLIEMA – MDINA – RABAT – MOSTA – SLIEMA Saída para visita aos Jardins do Palácio de San Anton, construído no séc. XVII. Pertencente a um cavaleiro de nome Antoine de Paule, é hoje residência oficial do Presidente de Malta. Continuação para visita a Mdina, esta velha cidade fortificada, antiga capital medieval de Malta, a 200 metros de altitude, projeta-se como um esplêndido navio com vistas para as planícies de toda a ilha até às colinas do mar. É igualmente conhecida como “Cidade do Silêncio”, pois o tráfego de veículos é diminuto. Visita interior à Catedral de S. Paulo, reconstruída após o terramoto de 1693. Passeio pelas ruas estreitas da cidade, ladeadas por impressionantes palácios, muralhas e bastiões. Saída da muralha e entrada na cidade de Rabat, cidade repleta de igrejas barrocas e património, localizada paredes meias com Mdina. Visita com especial destaque para a Domus Romana e para as Catacumbas de S. Paulo (visitas interiores). Continuação para Ta Qali e visita ao centro de artesanato de Ta Qali. Prosseguimento para Mosta. Visita interior à Igreja Sta. Maria, famosa pela sua cúpula, a quarta maior de toda a Europa. Almoço durante as visitas. Regresso a Sliema. Jantar e alojamento.
5º DIA · SLIEMA – ZURRIEQ – MARSAXLOKK – AEROPORTO DE MALTA (AVIÃO) – LISBOA – PORTO Saída em direção ao sul da ilha. Paragem para fotos, no miradouro da Gruta Azul. Chegada a Wied Iz-Zurrieq, uma das mais antigas povoações da ilha. Possui um vasto espólio de ruínas da Idade do Bronze até ao período Romano. Visita aos templos pré-históricos de Hagar Qim e Mnajdra. Continuação para a baía de Marsaxlokk, para um pequeno passeio pelo principal porto de pesca da ilha. Almoço durante as visitas. Transfer ao aeroporto para embarque em voo com destino a Lisboa. Chegada e continuação em autocarro privativo para o Porto. Fim da viagem.
segunda-feira, 21 de junho de 2021
Viagem a Malta - dia 2
Surpresa ao pequeno almoço ...
Por razões de segurança nesta altura de desconfinamento, cada mesa é por quarto. No meu caso 2 pessoas, eu e a única que eu conhecia. O buffet está lá mas tapado, com etiquetas explicativas. Só o funcionário serve o que vamos pedindo. Quentes cozinhados e pouco interessantes. Hotel de 4 estrelas. Por hábito os olhos comem com aquelas iguarias que, embora as possamos ter em casa, não temos paciência para o fazer.
Malta tem várias ilhas. Só visitarei 2. A história de Malta é impressionante, foram invadidos desde os Fenícios, gregos, romanos, árabes, otomanos, ingleses ... Tenho a certeza que me esqueci de alguns. Tem vestígios de todas estas civilizações, sofreu um terramoto quase contemporâneo do de Lisboa, a 2a guerra, foi sempre sendo reconstruída e recuperada. Há um franco investimento nisso, até porque parte do turismo se interessa e é fonte da economia maltesa.
Malta é 100% católica, informação da guia local. Irritou-me bastante até porque visitámos imensas igrejas, catedrais e ouvimos histórias de milagres. Julgo que uma guia deve ser mais discreta quanto às suas crenças, até um cartão com santinho nos ofereceu.
Partimos de barco para a Ilha de Gozo, viagem curta mas bonita. Não se perdem de vista Malta, Gozo e Comino, ilha com muito poucos habitantes e bastantes visitantes por ter a chamada Lagoa Azul, reentrância aberta para o mar e com águas transparentes.
Vitória é a capital desta ilha. Tem necessariamente de se visitar a parte velha da cidade, com ruas estreitas, todos os edifícios feitos da mesma pedra cor de areia clara, em que sobressaem uns balcões coloridos de madeira. Ruas inteiras com sucessão deles.
Imprescindível a visita à Cidadela, uma espécie de castelo, onde existem igrejas e casas. Lá dentro deste espaço moram 2 pessoas! Como é a subir, exige alguma ginástica.
Visitámos o Santuário de Nossa Senhora de Ta´Pinu, cheio de lendas e histórias de Milagres.Foi muito mal programado este dia. Quase 8 horas depois do pequeno almoço no hotel é que fomos levados a um restaurante em Triq Iz Zewwiqa, junto ao mar. Não me lembro do nome. A comida era sem grande graça mas o restaurante era bonito mas interior. Só tenho foto das escadas mas a decoração era do género. Neste, a mesa estava disposta para 4 pessoas. Pude assim conhecer um casal simpático que ia no grupo.
De tarde visitámos os Templos Pré-históricos de Ggantija, classificados como Património da Humanidade pela Unesco.
Estas viagens organizadas têm muitas vezes a necessidade de organizar visitas a coisas demais. Chega-se ao fim do dia muito cansada.
Viu-se muito neste dia e teve poucos momentos de divertimento simples. É que fazem muita falta!
domingo, 20 de junho de 2021
Viagem a Malta Junho 2021 - Ida, 1º dia
Air Malta - Voou bem mas é para esquecer.
À ida - Mesmo com 2 horas de antecedência, chegamos em cima da hora de embarque. Coincidiu com os ingleses a regressarem a Inglaterra antes da lei da obrigação do confinamento. Tivemos de furar filas, passar por baixo das correntes que limitam os caminhos, pedir licença e mesmo se não dada seguir em frente.
Com tudo isto nem tempo houve para comprar uma sanduiche. Será mais caro comprar no avião mas teria de ser. Teria, digo bem, porque não tinham nenhuma! Só cerveja e uns biscoitos salgados. Lá teve de ser. Cerveja maltesa e biscoitos salgados búlgaros, bons por acaso.
Uma nota, se chateados, cansados ou outra coisa qualquer, os comissários de bordo, um e uma, eram extraordinariamente antipáticos.
Aeroporto pequeno como tantos outros onde já estive. A casa de banho era básica e suja.
Começou bem a viagem de turismo na 1ª semana que Malta abriu as portas ao exterior. Mas calma, já lá iremos.