segunda-feira, 21 de junho de 2021

Viagem a Malta - dia 2

Surpresa ao pequeno almoço ...

Por razões de segurança nesta altura de desconfinamento, cada mesa é por quarto. No meu caso 2 pessoas, eu e a única que eu conhecia. O buffet está lá mas tapado, com etiquetas explicativas. Só o funcionário serve o que vamos pedindo. Quentes cozinhados e pouco interessantes. Hotel de 4 estrelas. Por hábito os olhos comem com aquelas iguarias que, embora as possamos ter em casa, não temos paciência para o fazer.

Malta tem várias ilhas. Só visitarei 2. A história de Malta é impressionante, foram invadidos desde os Fenícios, gregos, romanos, árabes, otomanos, ingleses ... Tenho a certeza que me esqueci de alguns. Tem vestígios de todas estas civilizações, sofreu um terramoto quase contemporâneo do de Lisboa, a 2a guerra, foi sempre sendo reconstruída e recuperada. Há um franco investimento nisso, até porque parte do turismo se interessa e é fonte da economia maltesa.

Malta é 100% católica, informação da guia local. Irritou-me bastante até porque visitámos imensas igrejas, catedrais e ouvimos histórias de milagres. Julgo que uma guia deve ser mais discreta quanto às suas crenças, até um cartão com santinho nos ofereceu.

Partimos de barco para a Ilha de Gozo, viagem curta mas bonita. Não se perdem de vista Malta, Gozo e Comino, ilha com muito poucos habitantes e bastantes visitantes por ter a chamada Lagoa Azul, reentrância aberta para o mar e com águas transparentes.

Vitória é a capital desta ilha. Tem necessariamente de se visitar a parte velha da cidade, com ruas estreitas, todos os edifícios feitos da mesma pedra cor de areia clara, em que sobressaem uns balcões coloridos de madeira. Ruas inteiras com sucessão deles.


Saindo um pouco do centro as ruas são estreitas e vazias de pessoas. São muito bonitas


Imprescindível a visita à Cidadela, uma espécie de castelo, onde existem igrejas e casas. Lá dentro deste espaço moram 2 pessoas! Como é a subir, exige alguma ginástica.



Visitámos o Santuário de Nossa Senhora de Ta´Pinu, cheio de lendas e histórias de Milagres.

Foi muito mal programado este dia. Quase 8 horas depois do pequeno almoço no hotel é que fomos levados a um restaurante em Triq Iz Zewwiqa, junto ao mar. Não me lembro do nome. A comida era sem grande graça mas o restaurante era bonito mas interior. Só tenho foto das escadas mas a decoração era do género. Neste, a mesa estava disposta para 4 pessoas. Pude assim conhecer um casal simpático que ia no grupo.


De tarde visitámos os Templos Pré-históricos de Ggantija, classificados como Património da Humanidade pela Unesco. 



Estas viagens organizadas têm muitas vezes a necessidade de organizar visitas a coisas demais. Chega-se ao fim do dia muito cansada.

Viu-se muito neste dia e teve poucos momentos de divertimento simples. É que fazem muita falta!