domingo, 30 de maio de 2010

Poema - Álvaro Feijó

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PARÁBOLA

Contei estrelas
e elas
morriam, à medida que as contava.

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E a escuridão nasceu.
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Mas fiz estrelas
e pendurei-as
na escuridão da abóbada.
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Fiquei nimbado de luz,
mas a terra era negra à minha roda...


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