Mostrar mensagens com a etiqueta comunicação. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta comunicação. Mostrar todas as mensagens

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Aconteceu...Trop bavarde! Muito conversadora!

.
Ainda voltando à comunicação que implica nos bons casos transmissão de pensamento e emoção, e perante um comentário da Nicha sobre o ensino da Filosofia até ao 12º ano, desculpem, sobre o não ensino, ontem liguei a rádio e ouvi...
.
Em Portugal, neste momento, são seniores quem frequenta o curso. Reformados, desempregados à espera de reforma, ou pessoas que querem aprofundar estes campos do pensar.
.
É muito triste e preocupante esta situação mas compreende-se. Se os jovens estudam e é suposto arranjarem lugar no mercado do trabalho, este curso não lhes interessa. Se não são precisos professores de filosofia, o emprego estreitou, e nem todos serão filósofos-investigadores.
.
Esta situação é nova em Portugal. Há anos o curso era frequentado por jovens.
.
Fiquei também a saber que em países estrangeiros, o ensino e a procura da licenciatura continuam como eram, a existir e interessar.
.
É aliás curioso que a conversa nas escolas, mesmo dos mais pequenos, incluindo a pré, básico e as 2-3, nem sempre é bem vista. Perturba e é raramente aproveitado pelos professores para iniciar algum debate. Por isso são frequentes as anotações depreciativas que informam as famílias, trop bavarde, muito conversadora.
.
Mas voltando às famílias, há quem não tenha mais que a 4ª classe ou o 6º ano e tenha uma enorme capacidade de pensar, tenha insight e facilidade de comunicar.
.
Para isso, nem toda a gente precisa de ir à escola e tirar cursos para partilhar. As famílias deveriam ser a grande escola!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Aconteceu...tanta electrónica, bolas!

.
Apesar da crise, li que os pagamentos feitos com os cartões de plástico mantêm valores altos.
As lojas parecem bastante vazias, mas os terminais não se devem enganar.
.
Vejo crianças com brinquedos caríssimos, em famílias que certamente têm dificuldades. A sociedade de consumo e os sentimentos de inferioridade "obrigam" a estas "necessidades".
.
Está a haver uma dificuldade de se criar brinquedos com as coisas simples que nos rodeiam. Estão desprezados face aos electrónicos. Mas não haverá lugar para todos?
As caricas que faziam de automóveis, e competiam em pistas feitas na terra, as bonecas feitas de trapos que eram tratadas com tanto desvelo como a mais sofisticada Barbie, as espadas feitas de bocados de madeira, caixinhas, molas de roupa, restos de objectos transformados e com os quais um mundo de fantasia era criado, e tantas outras coisas, não preenchiam e divertiam tanto?
.
Em certas famílias parece haver uma diminuição do relacionamento e da criatividade. Os jogos que uniam e divertiam as famílias, juntando várias gerações, parecem estar esquecidos. Muitas famílias brincam pouco ou nada com os filhos, as conversas deixam de se fazer, algumas passam os serões e os fins-de-semana agarrados à televisão, e última das minhas descobertas, famílias em que há um computador por pessoa e que estando na mesma casa falam entre si por Messenger!
.
Era bom que neste Natal, as famílias pudessem inventar com os filhos qualquer coisa que os junte sem máquinas, descobrir dentro de cada um e em conjunto as potencialidades escondidas, hoje tapadas pela tecnologia.
Gastava-se menos e seria muito melhor para todos!