segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Dois dias quase sem écrans


5a feira passada saí de casa com um livro, para o que desse e viesse, e fui até Minde regar umas plantas. 110 km com autoestrada, 1 hora. É perto. Contava jantar em casa.

Acabei por ficar lá, uma vez que no dia a seguir havia um espectáculo do Festival Materiais Diversos que tinha esquecido.

Mas vamos ao que importa, sem carregador de tm, nem tablet nem computador, li de fio a pavio o livro "Nuvem de cinza", policial do islandês Ragnar Jónasson. Foram quase 300 páginas. Várias pistas mas só mesmo no fundo elas se enlaçam e o mistério se resolve. Os policiais nórdicos estão a ganhar a minha escolha.

Este policial passado na Islândia quando um vulcão de nome impronunciável, como quase tudo em Islandês, entra em erupção e cria uma fortíssima nuvem negra que progride pela ilha.



Bem apropriada leitura quando na Ilha Las Palmas uma erupção tem causado uma catástrofe, embora sem crime.

Muito se perde com tanta internet, redes sociais e outras parecidas. No entanto também se ganha, é uma forma importante de informação. Desta vez nem jornais on line, só livro, livro, livro. 

Isto não me impediu de conversar umas horas com amigas, passear, apanhar sol e outras coisas. Écrans é que quase não houve.