terça-feira, 26 de outubro de 2010

Aconteceu...a dificuldade de decidir aumenta quando pressionados de forma inadequada?

.
Vivemos de vez em quando situações que deixam dentro de nós sentimentos vários.
Quer na vida pessoal quer na profissional, temos frequentemente de fazer a análise de situações e tomar as resoluções que nos parece mais adequadas. Quanto maior é a necessidade de decidir, mais necessitamos de ser habilidosos na avaliação.
..
Se trabalharmos em certas profissões, como os médicos intensivistas, que lidam com a vida e a morte no momento, é necessário decidir ao segundo. É preciso uma cabeça muito organizada e espírito frio.
Noutras, em que a vida e a morte não estão tão presentes, poderemos ter de atender a outros factores, alargando o campo da observação.
É o caso das situações com certo tipo de jovens, sem limites, com problemática pessoal, familiar, escolar, policial e jurídica de longa data, e que por já terem ultrapassado o comportamento admissível, são levados aos médicos e aos serviços de saúde como recurso último.
Nem sempre os serviços de saúde são a solução.
Apanhados nessa onda, somos postos à prova. Temos de decidir, não ao minuto mas na hora, ali.
.
Porque há sempre outros lados, passamos por frios, ouvimos críticas que começam por ser a Portugal, depois aos serviços de saúde e acabam em nós.
Não é boa técnica exigir insultando, amedrontando com ameaças veladas. Podemos ficar contaminados com os sentimentos de injustiça que nos estão a fazer viver. Exige um maior trabalho psiquico de quem recebe a desqualificação continuar a analisar objectivamente para depois decidir.
.
Há situações mesmo lixadas, não tem outro nome. E temos mesmo de as viver, seja qual fôr a hora do dia ou da noite, basta chamarem-nos e sermos nós quem tem de responder.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Convido a comentar quando lhe apetecer.