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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Aconteceu...dolorosa descida à terra

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Conheço-a há muito tempo. Anda quase sempre bem disposta, ri, fala, é frequentemente o centro da festa. A alegria e a vivacidade, com um humor mais para o eufórico, tudo são facilidades, dona de tudo, cheia de entusiasmo, numa roda viva que ocupam o tempo quase todo. Tanto, tanto, que quase cansa de estar com ela. Com uma pequena curiosidade, ela...nunca se cansa.
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Um dia parece que aterrou no chão, pés assentes na terra e a cabeça só pensava...que não tinha tantas razões para andar tão satisfeita, que a vida é difícil e o futuro preocupante, que há situações que nem sempre se dominam. As cores brilhantes que povoavam a sua cabeça mudaram, tudo era a preto e branco.
Ficou cabisbaixa, triste, sempre cansada. 
Adormecida entrava logo nuns sonhos tristes, em que não se vislumbrava uma saída para a história interna por ela inventada a dormir. Até os sonhos contribuíam para aumentar o desânimo.
Começou a isolar-se. Foi preciso pedir ajuda médica e psicológica.
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Eventualmente ambos os estados pertencem à mesma moeda. Mas quem não gosta mais da euforia que da tristeza?