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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Aconteceu...que nem todas as brincadeiras são pacíficas

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Hoje passou por aqui o coelho de Páscoa, e deixou ovos escondidos no jardim. Os jovens presentes só tinham de os encontrar. Foi uma aventura gira, havia ovos cozidos e pintados por fora, ovos de chocolate e mais algumas surpresas. Finda a busca foi feita a divisão e seguiu-se o momento alto, saborear tudo, sem restrições, seguido de outros jogos de bola. 
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Muitos jovens hoje não sabem o que são estes jogos de família. Agarrados às suas máquinas electrónicas, portáteis ou fixas, jogam isolando-se e afastando-se destas coisas simples e saudáveis.
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Uso frequentemente o Google para saber o que são os jogos que os miúdos me descrevem nas consultas. E fico aterrada! Muitos têm uma classificação de "Só para adulto", mas eles jogam-nos. E sem crítica como os paizinhos que os compram. Jogos dedicados a assassinatos em série, outros cuja função é fazer bandos de assassinos, de roubar, matar os polícias que os perseguem, e tantas outras coisas deste género. Fico depois a saber que lá em casa chega a haver guerra entre os filhos e o pai (mais frequentemente), mas também tios e avô! Todos querem jogar.
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Conversado com os adultos, familiares das crianças a que me refiro, nem eles realizaram muito bem o que jogam. Não é real, é um jogo, explicava-me um que tinha levado o filho à consulta por perturbações do comportamento.
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Esta perda de valores, respeito pela vida com ausência de culpabilidade, inquieta-me muito. Estaremos a fabricar o quê?