domingo, 6 de novembro de 2011

Aconteceu...táxi já em Lisboa

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Aterro logo de manhãzinha no aeroporto da Portela, Lisboa.
Táxi! a fila, palavra brasileira que veio preencher a nossa bicha, maricas para eles, era pequena. Dou de caras com um taxista japonês mas alto. Bolas, que coisa mais estranha, japonês , taxista em Lisboa?!!
Digo a morada e ele não reconhece a rua. Percebe-se pelo sotaque que é brasileiro. Conversa-se um pouco, tanto quanto o cansaço permite. Que lá e cá é tudo uma questão de sorte, diz, e conta uma história dum cunhado que com o 12º ano conseguiu lá no Brasil um emprego muito bem pago. Mas que às vezes é preciso mudar de emprego, de terra, é preciso ir à procura, diz.
Eu já sabia. E só para falar de táxis, lá no Rio, um dos motoristas tinha sido chefe de cabine da Varig, outro topógrafo, outro tradutor. O trabalho tinha acabado e trabalhar como chaffeur de táxi tinha sido a saída.
É complicado, sim, a estabilidade já era. Há que descobrir novos modelos.

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