Encontrei as fotocópias do passaporte caducado, com os carimbos de fronteira. Situei então várias viagens que fiz, bilhetes de espectáculos etc.
Chile e Argentina e Canadá em 2005.
NY - Inserida numa viagem cultural organizada por Serralves e orientada pelo José Rosinhas.
Para além do programa de visitas aos museus, na rua vi pela 1ª vez uma obra de Anish Kapoor, Sky Mirror, na parte de fora do Rockefeller Center. Fiquei fascinada com uma obra tão grande e a sorte que tive em a ver visto ser temporária, Set a Nov. Este ano enchi o papinho em Serralves com obras dele.
Assim, visitámos o Museu Solomon R Guggenheim, o MoMA, o Metropolitan Museum of Art, o Museu Whitney de Arte Americana, o PS1 Queens e a Fundação DIA: Beacon.
E fizemos os reconhecimento que a maioria das pessoas faz, incluíndo um cruzeiro no Rio.
A noite era livre e assisti no Gershwin Theatre -ao Wicked, um musical de grande sucesso. No The Metropolitan Opera assisti à Ópera La Gioconda. Blue Note, já sem tabaco, fomos uma ou duas noites, assim como a outra casa de jazz cujo nome não me lembro do nome, sempre acompanhada pela minha amiga Teresa e pela Celeste, cujo marido era um melómano do jazz.
Foi maravilhosa a viagem que também nesse ano fiz ao Chile e Argentina, descendo o Chile até à Patagónia, atravessando os lagos e montanhas para entrar na Argentina e subir até Buenos Aires. Santiago do Chile toca pela história que vivemos em 1973, o ataque à democracia e a morte e desaparecimento de muitos democratas. Ainda visitei o Museu Chileno de Arte Precolombino, (Fundacion Família Larrain Echenique),
com peças muito bonitas. "Cubre um período que vai desde los inicios del arte cerâmica y textil hasta la llegada de los conquistadores europeos" pretendendo representar toda a diversidade dos povos precolombianos.
Grande parte da viagem para sul, uma de avião o resto de camion jeep, feio e forte, foi para observar e viver a natureza, parques naturais e reservas, glaciares como o Perito Moreno, o mais importante e outros, atravessar os Andes montanhosos e os lagos.
Tinha imaginado comer uma pescada fresca cozida, e não a pescada do Chile congelada que aqui comemos e até é boa, mas eles não a cozinham assim.
Em Buenos Aires visita à casa de Pablo Neruda, incrível, encontrei um saco de plástico onde terei trazido algum postal ou livro! Amarrotadinho mas guardado!
Buenos Aires tem vários museus, com artistas argentinos que eu não conhecia, como o Xul Solar com museu inteiramente dedicado a ele, bairros populares, o Caminito,
etc a livraria El Ateneo, o café Tortoni, ir a um espectáculo de Tango etc. E até pelo clube de futebol passámos! E a carne, claro! Buenos Aires deve ter sido das cidades da América do Sul que mais me impressionou. Uma cidade europeia com dimensão americana! Pensei que iria voltar mas ainda não calhou.