segunda-feira, 6 de junho de 2011

Aconteceu...que a rádio é uma grande companhia

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Mais uma viagem, desta vez para uns dias de férias.
Nestes últimos tempos têm sido várias, de avião ou de carro. Por ser mais uma, um destes dias alguém comentou que eu ganharia mais se fosse paga ao quilómetro. Boa boca, é verdade que tenho andado bastante. Mantenho um grande prazer em guiar o meu carro.
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Se viajo sozinha, o rádio é a minha companhia. Se apanho conversas sobre um assunto que me prenda, fico atenta, duplamente, à conversa e à estrada.
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Hoje ouvi em repetição, o Governo Sombra, programa de crítica com humor à situação política. Logo no início, num comentário ao resultado das eleições de ontem, Ricardo Araújo Pereira diz, com imensa graça, "ganhou a troika, que jogou com uma tripla". Rimo-nos com a ironia do Ricardo, mas estamos metidos num enorme imbróglio do qual não sabemos como o país, nós todos, vamos sair com o bónus desta tripla.
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Mudei de estação e ouvi À volta dos Livros, quando entrevistavam o Júlio Machado Vaz. Oiço-o sempre que posso, é um excelente comunicador, com  humor e facilidade de traduzir o seu saber  científico  para uma conversa coloquial. Mas hoje era sobre o seu blog, cuja existência eu desconhecia. Tem cerca de 500 visitas por dia, o que eu acho imenso. Ele desvalorizou a quantidade mas referiu a conversa que existe entre os comentadores, passando de blog a tertúlia. Interessante!
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Os quilómetros passaram depressa.

sábado, 4 de junho de 2011

Aconteceu...uma ilha de água

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Foto - Magda

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Poema - Manoel de Barros

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Carta acróstica:
     ."Vovó aqui é tristão
      .Ou fujo do colégio
      .Viro poeta
      .Ou mando os padres..."

Nota: Se resolver pela segunda, mande dinheiro
para comprar um dicionário de rimas e um tratado
de versificação de Olavo Bilac e Guima, o do lenço.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Poema - Teresa Jardim

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CRIME PERFEITO
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O meu gato branco gosta de brincar
com os papéis amachucados
que deito no lixo. Tira-os do caixote
e esconde-os no odor dos ratos, nos vasos
de flores, pelo quintal. Já fiz desaparecer
muitos poemas que não gostava
assim, sem indícios.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Aconteceu...principiante, incompetente ou distraído?

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Um agente da PSP  guarda um supermercado que fica no meu caminho. Está sempre lá um à porta, do lado de fora ou por dentro dos vidros conforme o clima.
Junto ao passeio, bem em frente, sinais de transito delimitam a zona para cargas e descargas.

Para as noites de urgência, um chocolate é sempre uma boa companhia. Cai a noite e quase não há movimento na rua. Parei mesmo à porta no lugar proibido e diriji-me ao guarda, dizendo-lhe que a compra será rápida e pedindo-lhe compreensão.

A conversa que se seguiu foi muito engraçada. Ele não percebeu porque lhe pedia tolerância, não sabia que ali era proibido. Mas mais do que desconhecer, duvidou da minha informação. Convido-o a olhar para o sinal, cuja informação não se distinguia de onde nos encontrávamos. Só viu a silhueta.    Afirmou então que certamente eu tinha confundido os sinais de trânsito porque não havia razão para não se poder parar.

O chocolate estava mesmo junto às caixas, pelo que sem nunca deixar de falar com ele, agarrei o chocolate ,paguei e dirigi-me para o carro.

Confesso que pensei que estava a sofrer praxe, a ser gozada; ou, também podia ser, estaria a ser autorizada sem o ser.  Mas quando arranco com o carro vi o guarda sair do seu posto e ir ver qual o sinal que lá estava. 

É uma estória sem grande história, mas aconteceu hoje.