250º dia do recomeço do blog
Mais um fim de semana com regras de confinamento, às 13h fecha tudo, e é hora de recolher. Até às 5h da madrugada. Sobram as farmácias, pequenas mercearias e mais umas outras.
Está um sol lindo! Não fosse isto e estava todos na praia.
Levantei-me mais cedo, peguei no carro e decidi ir ao mercado de Alvalade buscar hortaliça arranjada e talvez peixe. Nem parei o carro! Imensa gente nas ruas, filas para quase tudo, engarrafamento de carros. De regresso a casa passei pelo jardim do Campo Grande. Sem estar atafulhado de gente havia quem corria, jogava ténis, passeava. Muito bom!
Moro numa espécie de condomínio, digo assim porque nenhuma rua no seu interior tem saída, pelo que vem quase quem cá mora ou quem nos visita. Uma tranquilidade enorme. Alvalade está na moda mas aqui está-se muito melhor. Também temos jardim, campo de futsal, parque infantil, uma ciclovia passa pela rua lateral, enfim, os equipamentos necessários. Se quiser passear temos mesmo ao lado restos de quintas, o pulmão de Lisboa que é Monsanto, um bom passeio um pouco mais longe mas que se faz a pá.
Esqueci-me da igreja, a dois passos. Como tenho a janela aberta para entrar o ar e o sol, ouvi agora o sino a dar as horas, 12h, com a música do Ave, Ave, Ave Maria, completa. Uma pessoa sente-se numa aldeia com este sino.
E antes que sejam 13h vou ali ao lado comprar flores à D. Maria do Céu que está sempre ao pé do coreto. Depois do Ave que outro nome podia ela ter ?
Com a casa enfeitada, estou preparada para aqui ficar por aqui até amanhã.