Aconteceu ficar no Art Hotel Atelier Sul Mare, em Castel di Tusa na Sicília que tinha no hall de entrada estes desenhos nas paredes e papel-jornal no tecto .
Logo a entrada justificava o nome e o mote: arte.
É descrito como um hotel-museu de arte contemporânea onde o artista põe a sua obra à disposição do hóspede, para despertar emoções e meditações: "el viaje del espíritu", obra essa que só fica completa depois de vivida por quem lá entra e fica.
É curiosa esta forma de falar da arte, uma vez que raros museus nos deixam tocá-la. Como sentir certas esculturas se não pudermos escorregar as nossas mãos por ela?
Para a decoração das partes comuns e de alguns quartos tinha sido pedida a colaboração de artistas.
Os quartos eram extremamente originais. Lembro-me de um que tinha perto do tecto um conjunto em fila de televisões e uma cama no meio do quarto, enviesada, o mais minimalista possível. Era no entanto muito desconfortável: a luz era dada pelas televisões (com uma imagem parada), o interruptor era junto à porta, não havia mesa de cabeceira para pôr fosse o que fosse e as almofadas rapidamente iam parar ao chão. Seria o desamparo que era suposto despertar?
Quando em viagem, defendo que a gastronomia, escolher o típico da zona, deixar-me invadir pelos odores, sentir e saborear os diversos paladares faz também parte da cultura que se apreende.
Ficar neste hotel foi um acrescento moderno numa viagem a uma zona mais conhecida pelas suas ruínas históricas.
Olha, adoro.
ResponderEliminarDe quem é?
E representa o quê?
Ah, agora sim...
ResponderEliminar;-)
Obrigada
Vieste e eu ainda estava em experiências.
ResponderEliminarO nome mesmo do artista que fez o desenho das paredes não sei. Poderia saber o nome dos artistas que colaboraram neste hotel, mas com tantos papeis, não consigo encontrar os que trouxe de lá. Olha, fica assim, sem nomes.