Imagem retirada da Net
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Esta imagem de uma santa com cara de gata estava à porta do Gat Hotel, ali para os lados do Rossio.
Tive conhecimento disso através dum programa de televisão em que foram entrevistadas pessoas que passavam na rua do hotel.
Pretendia-se saber qual a reacção a esta "virgem".
Houve várias que se sentiram ultrajadas, indignadas nas suas crenças, outras acharam engraçado, interessante.
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Tinha combinado com umas colegas minhas dos Anciens, todas amigas ou donas de gatos, uma peregrinação ao Hotel, seguida de um chá.
Faltava combinar o local de partida e para ser a sério quem sabe se seria a pé, pelo menos desde o metro ou do parque de estacionamento do carro...
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Num passeio de reconhecimento depara-se com o nicho vazio.
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Informação recolhida na recepção: atendendo aos protestos, a direcção resolveu tirar a escultura.
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Que tristeza! Que mediocridade! Um bom exemplo de como somos tão pouco livres, tão conservadores por baixo de uma capa de modernice!
Que tristeza! Que mediocridade! Um bom exemplo de como somos tão pouco livres, tão conservadores por baixo de uma capa de modernice!
Ainda não tinha visto a imagem, e é pena não se poder ver os pormenores todos. É lindíssima, não me choca nada. Ainda por cima tem imensos significados litúrgicos, excepção feita ao rosto! Tem as mãos afastadas como a N. S. das Graças, a coroa da N. S. do Carmo,uma série de crianças aos pés (são gatinhos!) como a N. S. da Conceição, e o globo aos pés como outra que eu não sei qual é. Que também pode ser a representação de N. S. de Fátima, e aquilo ser uma núvem ou uma copa de uma oliveira.
ResponderEliminarAinda fiz pesquisa para fazer este comentário, porque a única que me veio logo aos olhos foi a Sra. da Conceição, por causa das crianças aos pés. Mas percebi que havia ali outros símbolos de outras N. S.
Só mesmo a cara não tem nada de litúrgico, que eu saiba os gatos não entram na bíblia em passagem nenhuma. Mesmo assim, o problema que esta imagem causou é que não estou a ver na mesma...
Obrigada, o teu comentário com dados de cultura religiosa veio enriquecer o meu texto que era quase só de admiração e protesto.
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