339º dia do recomeço do blog
Há pouco ao telefone o meu filho mais velho dizia que já não nos víamos desde o dia anterior ao confinamento. À mesa estava o meu filho mais novo que na próxima semana muda para uma casa mais adaptada aos cães que ele e a Inês têm.
Fico com ambos os filhos a morarem em concelhos diferentes do meu. Se o confinamento continuasse só os poderia ver de semana. Mas como se todos trabalham? Possível mas mais difícil.
Tem alguma comparação com os Pais dos filhos que emigram para outros países, às vezes separados por muitos kms e muitas horas?
Sem trânsito um fica a 15, o outro a 40 minutos.
Voltámos a falar disto hoje ao jantar. Para nos habituarmos, talvez mais eu. Embora se passem dias sem nos encontrarmos, se isso acontece é quando vão passear os cães, somos muito independentes.
Uma coisa nos une, a mesma empregada que há 40 anos a servir-nos, uns dias a mim outros aos meus filhos que ajudou a criar, vai deixar de ser esse laço. Já disse que desta vez não os acompanha.
É pena que não possam ficar mais perto, mas os preços determinam algumas opções.