sábado, 27 de fevereiro de 2010

aconteceu estar a ler - 4




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A ideia dos familiares publicarem num só tomo o 2666, quando li que Roberto Bolãno teria programado a publicação em 5 volumes, um capítulo por livro, tem alguma vantagem comercial.

Parei de o ler no fim do 4º capítulo. Trata-se de 322 páginas que enumeram múltiplos crimes - as mulheres que aparecem mortas - e que serão o fio que une as várias partes do livro.
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Com algum humor, chegamos ao fim sem que nunca se descubra nada.
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É preso um homem que nem será assassino, mas que consegue viver na prisão como se no exterior estivesse, chegando a dar uma conferência de imprensa.
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Policias, investigadores privados, jornalistas de investigação, o resultado da pesquisa das mortes das mulheres é sempre nulo, embora nos encaminhe para o narcotráfico, mostrando que este mundo consegue viver quase impune.
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Mas é um capítulo longo demais.
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Senti necessidade de parar e ler outro livro, acabando por ler três.
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Voltei agora a pegar no 2666, (esta palavra pegar saiu-me ao escrever e fez-me sorrir, porque mais de 1000 páginas são um peso e uma dificuldade para segurar). Comecei o capítulo 5 e fiquei presa, uma escrita fantasiosa que me arrisco a dizer bem sul americana.
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Se os livros tivessem sido publicados soltos, tomo a tomo, receio que não fosse comprar este último.

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