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A ideia dos familiares publicarem num só tomo o 2666, quando li que Roberto Bolãno teria programado a publicação em 5 volumes, um capítulo por livro, tem alguma vantagem comercial.
Parei de o ler no fim do 4º capítulo. Trata-se de 322 páginas que enumeram múltiplos crimes - as mulheres que aparecem mortas - e que serão o fio que une as várias partes do livro.
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Com algum humor, chegamos ao fim sem que nunca se descubra nada.
.É preso um homem que nem será assassino, mas que consegue viver na prisão como se no exterior estivesse, chegando a dar uma conferência de imprensa.
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Policias, investigadores privados, jornalistas de investigação, o resultado da pesquisa das mortes das mulheres é sempre nulo, embora nos encaminhe para o narcotráfico, mostrando que este mundo consegue viver quase impune.
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Mas é um capítulo longo demais.
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Senti necessidade de parar e ler outro livro, acabando por ler três.
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Voltei agora a pegar no 2666, (esta palavra pegar saiu-me ao escrever e fez-me sorrir, porque mais de 1000 páginas são um peso e uma dificuldade para segurar). Comecei o capítulo 5 e fiquei presa, uma escrita fantasiosa que me arrisco a dizer bem sul americana.
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Se os livros tivessem sido publicados soltos, tomo a tomo, receio que não fosse comprar este último.