domingo, 27 de dezembro de 2009

aconteceu ... a propósito de uma notícia - 1


Título num jornal de ontem: “Educar as crianças como cães é um alívio para muitos pais”.

“Não esquecer que todos os mamíferos têm uma matriz de funcionamento semelhante", afirma um pediatra muito conceituado.

"É difícil admitir, mas a verdade é que muitas vezes só funcionamos com a cenoura à frente do nariz", afirma uma psicóloga.

A Mãe da uma amiga minha tentou pôr-lhe uma trela-para-crianças quando andavam na rua. Tinha medo que ela fugisse.


E ela ela investiu tão bem o papel que mordeu a perna de uma senhora!

4 comentários:

  1. Se tivesse alçado a "pata", seria pior ?

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  2. E há mais. É que por vezes também ladrava, mas penso que não no mesmo dia da mordidela pois é sabido que "cão que ladra não morde".
    Espera aí, e criança que ladra, morde?

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  3. O eterno jogo do faz de conta!
    Os meus filhos também usavam trela com toda a aprovação do Dr Silva Nunes por ser benéfico para eles e para mim mas nunca tiveram comportamento de cão.






























    1!

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  4. Olha, eu vi uma vez uma cena que me traumatizou para sempre: eram dois casais e uma menina, que ia à trela e a chorar "tiá téla, tiá téla!". Por mais irrequieta que fosse, quatro adultos não chegariam para tomar conta?

    Com os filhos, caímos tantas vezes no esquema ameaça-promessa-castigo-prémio, que não sei se o Pavlov inventou alguma coisa... só que eles fazem o mesmo connosco, e há uma altura em que já não sabemos quem é o cientista e quem é o cão nesta relação.

    De qualquer forma, não concordo com uma educação baseada no medo. Porque o reflexo condicionado baseia-se, em primeira mão, no medo, quanto mais não seja no medo de não ser alimentado, e na criação de um automatismo em função dele.

    Enquanto mãe, também erro, e tanto! Mas tenho alguns vectores que nunca descuro - a auto-estima em alta (sem deixar passar a linha de fronteira do pequeno tirano), o amor incondicional, a segurança nos afectos, os ouvidos disponíveis, e nunca julgar sem antes perceber. E também nunca julgar, mesmo não percebendo. Orientar, abrir os olhos, explicar... enfim, educar é a tarefa mais complicada que tenho em mãos.

    Parabéns pelo blog, eu aqui voltarei!

    Beijinhos
    Nené

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