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..................................Foto - Magda
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Poema - Adília Lopes
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Minha mãe era uma pessoa
tão poupada
que as tias do meu pai
diziam a minha mãe
ó Maria Adelaide!
esse teu vestido!
já tinha idade para ir à escola
Minha mãe era uma pessoa
tão poupada
que as tias do meu pai
diziam a minha mãe
ó Maria Adelaide!
esse teu vestido!
já tinha idade para ir à escola
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Aconteceu...que curou a bebedeira aos espirros
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Recebi um e-mail com nomes e fotos de “remédios de antigamente”.
Conheço muitos, tomei alguns e prescrevi outros. Mas não me sinto assim tão "do antigamente".
Conheço muitos, tomei alguns e prescrevi outros. Mas não me sinto assim tão "do antigamente".
Aliás alguns desses medicamentos continuam à venda.
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Mas recordei uma história passada poucos anos depois do 25 de Abril.
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Na urgência do Hospital de S. José entram dois militares fardados, soldados rasos do exército. Um amparava o outro, que vinha a cair de bêbado.
O lúcido contou a história seguinte: estavam ambos de serviço. Um deles numa guarida estava de vigia e não podia dormir. De vez em quando, tempo que não sei determinar, uma ronda passava e para conferir a situação perguntava gritando "Sentinela alerta?" e o da guarida tinha de responder "Alerta está", e a ronda continuava.
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Na urgência do Hospital de S. José entram dois militares fardados, soldados rasos do exército. Um amparava o outro, que vinha a cair de bêbado.
O lúcido contou a história seguinte: estavam ambos de serviço. Um deles numa guarida estava de vigia e não podia dormir. De vez em quando, tempo que não sei determinar, uma ronda passava e para conferir a situação perguntava gritando "Sentinela alerta?" e o da guarida tinha de responder "Alerta está", e a ronda continuava.
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Estes dois soldados eram amigos e o que fazia a ronda não obteve resposta. Chamou uma segunda vez e silêncio. Pelo que foi ele que respondeu pelo amigo e no fim do seu trabalho foi lá ver e encontrou o amigo caído no chão, a curtir uma enorme bebedeira.
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Agarrou no amigo e levou-o às escondidas ao banco de urgência, onde eu e outros colegas (todos jovens) ouvimos a sua história.
E explicou que ia ser muito grave se na próxima ronda, em que ele já não estaria presente, o amigo não respondesse e continuasse naquele estado. Levaria uma "grande pilada", talvez mesmo uns dias de prisão. Será que nós médicos poderíamos fazer alguma coisa?
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E nós fizemos, demos-lhe uma injecção de Coramina, um medicamento estimulador usado na depressão respiratória. Quase de imediato o doente espirrava sem parar umas largas dezenas de vezes, era impressionante ver. Os meus colegas iam-se divertindo, é pá, parece que te constipaste e outras coisas assim, sempre atentos e preparados para intervir se fosse necessário. No fim dos espirros, o álcool tinha desaparecido do organismo e o soldado estava fino, pronto para pegar o serviço e sei lá se outra bebedeira.
Levou um sermão e lá foi.
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Teve sorte naquele dia, safou-se de um bom castigo.
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Éramos muito jovens e fomos solidários com a prevaricação. Hoje seríamos capazes da mesma cumplicidade?
Levou um sermão e lá foi.
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Teve sorte naquele dia, safou-se de um bom castigo.
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Éramos muito jovens e fomos solidários com a prevaricação. Hoje seríamos capazes da mesma cumplicidade?
Etiquetas:
cumplicidade,
intoxicação etílica,
responsabilidade,
serviço de urgência,
vigia
domingo, 23 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
Poema - Vítor Nogueira
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De negro vermelho
Em campo aberto mal fechado
pela paz em construção
pelo pão que se não faz
pela liberdade sem caridade ...
Coisas belas só de vê-las
uma criança em contradança
com imaginação no coração
esperança e alegria
pedra a pedra no dia-a-dia
da cidade em democracia.
Não há criação sem mim, diz o patrão
amigo da servidão
de porrete na mão !
Quem assola o sossego de quem teme o povo demente
seja ou não terra-tenente
com o zé povão em baraço ?
Mas poderá haver outra inspiração
poderá um homem dizer sim ou não
deixando de ser solidário
com quem tem mau solário
quando lhe pesam a fome
a sede e
a opressão
de quem não tem pão no meio da escuridão ?!
De negro vermelho
Em campo aberto mal fechado
pela paz em construção
pelo pão que se não faz
pela liberdade sem caridade ...
Coisas belas só de vê-las
uma criança em contradança
com imaginação no coração
esperança e alegria
pedra a pedra no dia-a-dia
da cidade em democracia.
Não há criação sem mim, diz o patrão
amigo da servidão
de porrete na mão !
Quem assola o sossego de quem teme o povo demente
seja ou não terra-tenente
com o zé povão em baraço ?
Mas poderá haver outra inspiração
poderá um homem dizer sim ou não
deixando de ser solidário
com quem tem mau solário
quando lhe pesam a fome
a sede e
a opressão
de quem não tem pão no meio da escuridão ?!
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Aconteceu...ler sobre a criança que faz batota
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Nem sempre os técnicos de saúde mental e desenvolvimento estão de acordo. Acontece que há várias correntes teóricas em todas as ciências humanas, o que pode dar várias formas de ver e de intervir.
Por isso é frequente alguma desorganização junto dos pais que não confiam no técnico que escolheram e procuram ouvir várias opiniões. Arriscam-se a ouvir opiniões absolutamente contrárias.
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Nem sempre os técnicos de saúde mental e desenvolvimento estão de acordo. Acontece que há várias correntes teóricas em todas as ciências humanas, o que pode dar várias formas de ver e de intervir.
Por isso é frequente alguma desorganização junto dos pais que não confiam no técnico que escolheram e procuram ouvir várias opiniões. Arriscam-se a ouvir opiniões absolutamente contrárias.
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Li hoje um pequeno texto numa revista cor-de-rosa sobre as crianças e a batota.
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O normal e o patológico só podem ser vistos à luz do desenvolvimento. Alguém dirá que uma criança que ainda não mastiga tem um problema, se souber que a criança tem 6 meses? E que ainda não usa o bacio se tiver 1 ano? Ou que mente se tiver 2 anos? Tudo tem de ser visto à luz do esperado, conforme a idade e o desenvolvimento conseguido.
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O normal e o patológico só podem ser vistos à luz do desenvolvimento. Alguém dirá que uma criança que ainda não mastiga tem um problema, se souber que a criança tem 6 meses? E que ainda não usa o bacio se tiver 1 ano? Ou que mente se tiver 2 anos? Tudo tem de ser visto à luz do esperado, conforme a idade e o desenvolvimento conseguido.
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Ora nesse texto, a fase do desenvolvimento não era referida e a batota era considerada de forma geral como qualquer coisa que tinha de ser corrigida, até mesmo com castigos.
Mas há crianças que ainda não sabem que para jogar há regras. Também podem não as cumprir sem ser com a finalidade de fazer batota.
A batota só poderá ser considerada na criança já com idade para saber isso que a está a praticar. Aí deve-se ensinar, brincar sobre o não gostar de perder, e ir corrigindo a batota, voltando atrás ou mesmo parar, se não conseguirmos que a criança cumpra.
Ninguém gosta de perder, e há que perceber porque algumas conseguem aguentar esse "desgosto" e outros não.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
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