277º dia do recomeço do blog
Sim, os escritores comigo este ano têm ganho muito pouco dinheiro. Não porque não leia, pelo contrário tenho lido bastante.
Já no ano passado nesta época que não me entusiasma no seu aspecto comercial e obrigatório, resolvi oferecer livros que eu tinha gostado aos meus mais próximos. Alguns também comprados em livrarias solidárias, que recebem ofertas de livros por pessoas ou pelas editoras.
Aos meus filhos, alguns eram meus, até estavam assinados por mim e com a nota ou a dedicatória de quem mos tinha oferecido. Eles, que já são adultos, acharam piada pela ideia e gostaram. Outros comprados em Cascais na Déjà Lu, cujos resultados vertem para a Associação Trisomia 21.
Este ano, com os confinamentos, comprei vários na Livraria Solidária de Carnide, perto de minha casa. Esta tem um catálogo e mesmo sem sair de casa pode-se escolher e encomendar. O preço mais alto é de 5€. Os valores obtidos são para a Boutique da Cultura, Incubadora de Artes, com ateliers vários, um teatro. Um projecto resultou de uma proposta à Câmara Municipal de Lisboa inserida num dos projectos de apoio
Comprei os 4 volumes do Quarteto de Alexandria, escritos pelo Lawrence Durrell por 12€. Em estado novo, só um pouco amarelecidas as folhas. Edição Ulisseia 1973.
Dei este livro como exemplo. Comprei vários mas há lá muitos que não me interessam. Tem de se escolher.
Esta a razão pela qual não tenho comprado livros recém editados. Há vários saídos este ano que gostaria de ler. Que me desculpem os escritores que com as livrarias solidárias não ganham. Ficarão para outra altura.