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Os meus olhos pousaram nela.
Tal como um metal a ser atraído pelo íman, assim me senti. O meu olhar não descolava.
Levava um casacão com os botões apertados. Junto ao pescoço uma enorme flor vermelha, redonda como um cravo gigante, que abanava discretamente, movimentando-se em sintonia com ela.
Não olhei a cara da pessoa, atenta a tal pregadeira.
Eis que nos cruzámos, e pude ver que a dita flor era uma cabeça de bebé com um carapuço vermelho (passe-montagne?) que a mãe, encostando a si, protegia do frio e cobria com o casaco.
Bendito é o fruto do seu ventre... Mãe, linda é a flor ao teu colo!
Os meus olhos pousaram nela.
Tal como um metal a ser atraído pelo íman, assim me senti. O meu olhar não descolava.
Levava um casacão com os botões apertados. Junto ao pescoço uma enorme flor vermelha, redonda como um cravo gigante, que abanava discretamente, movimentando-se em sintonia com ela.
Não olhei a cara da pessoa, atenta a tal pregadeira.
Eis que nos cruzámos, e pude ver que a dita flor era uma cabeça de bebé com um carapuço vermelho (passe-montagne?) que a mãe, encostando a si, protegia do frio e cobria com o casaco.
Bendito é o fruto do seu ventre... Mãe, linda é a flor ao teu colo!
Foi lindo o sorriso dela a dizer-me que o casaco «é o roxo, mãe, o da Finlandia e não tem botões!»
ResponderEliminarSempre ensinei e aconselhei a todos: mintam, mintam a desenhar, a pintar, a escrever, mintam sempre em todas as criações. É um sonho.
Obrigada pelo poema escrito com tanta ternura quanto ele deve sentir naquele agasalho tão epidermico e colorido. De arco-íris talvez.