sábado, 24 de abril de 2010

Poema - Luís Filipe Parrado

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DEPOIS DO AMOR
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De mais nada posso falar:
só deste cheiro a fruta espessa, crua,
que de ti me fica nos dedos,
na polpa, entre a pele e as unhas,
mesmo depois do sabonete e da água corrente.

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