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....................................Foto - Magda
domingo, 11 de setembro de 2011
sábado, 10 de setembro de 2011
Aconteceu...esqueléticos, magros, gordos e anafados.
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Completamente baralhada! Nos últimos tempos tem-se ouvido o governo falar na necessidade de cortar as gorduras.
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Começaram os cortes nos ordenados dos funcionários públicos, pensei que a gordura eram os vencimentos.
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Depois houve o aumento dos impostos. Tive de fazer ginástica mental, e lá consegui encaixar que a gordura era o dinheiro que sobrava às pessoas do seu vencimento.
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Depois foram os aumentos dos transportes público, aqui percebi, porque a malta vai a pé ou de biciclete para poupar nos bilhetes e assim perde gordura.
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Depois foi a subida do preço da água. Haverá menos banhos e portanto a água também será uma gordura.
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Por último o corte nos descontos da pílula anti contraceptiva nas farmácias. E aqui baralhei-me toda.
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Ora eu sei, tenho a certeza, eu que tão poucas tenho, que muitas mulheres não vão poder ir aos centros de saúde para obter o comprimido. Com os empregos de hoje, precários, faltar para ir ao centro de saúde, deslocação, taxa moderadora, o mais certo é não tomarem a pílula. Como resultado vai haver mais gravidezes indesejadas. De forma errada, que o aborto não deveria ser um método de planeamento familiar, haverá quem a ele recorra, apesar de todo o sacrifício que uma interrupção involuntária da gravidez causa à mulher, aumentando o número das que tentarão abortar. Legalmente, felizmente que assim o é. Aumentarão a gordura dos serviços de obstretrícia e as consultas de ginecologia e de psis. Aqui não vejo o corte.
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Outras deixarão a gravidez continuar e isso sim, será realmente um aumento da gordura...no estado de grávida.
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Tal como no colesterol, sabe-se hoje que há o bom e o mau.
Desconfio que estão enganados nesta escolha para os cortes de gordura. É que a pior parece intocável! Quanto aos outros, a quem andam a obrigar a fazer dieta, vão ficar mal.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Poema - António Dacosta
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Tuas coisas de mulher
O pente
Os sapatos
A escova
As meias naturais
A camisa ingénua
Os seios despertos
A desordem dos restos fúteis
Do teu corpo nu
Tuas coisas de mulher
O pente
Os sapatos
A escova
As meias naturais
A camisa ingénua
Os seios despertos
A desordem dos restos fúteis
Do teu corpo nu
domingo, 4 de setembro de 2011
Acontece...que também detesto o cheiro dos coiratos!
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Eu até gosto de feiras. Mas ter uma perto de casa durante um mês tira todo o gosto. Ele é barulho, cheiros, engarrafamentos, gente...
Mesmo assim, hoje à hora do almoço, hora morta para uma que abriu ontem, lá fui eu, mais duas amigas dar uma volta.
Ocupa um jardim e algumas barracas tapam a via ciclável despudoradamente.
Este ano houve uniformização das tendas. Já estão montadas mas ainda não todas ocupadas, do lado dos ciganos da roupa ainda estão vazias. Talvez ainda estejam numa feira de Cascais, ou outra parecida.
Não sei porque não lhe mudam o nome. Devia passar a chamar-se Feiras das Farturas, já noutros anos tem sido assim, haverá clientes para tanta barraca? Farturas e churros, recheados de cremes coloridos, que dão a volta à barriga só de olhar!
Mas o pior de tudo são os coiratos! Grelhados, são de vómitos. Coiratos é a pele do porco, retirada da entremeada, assim uma coisa que se põe na brasa com sal, larga muita gordura, fica à mesma muito gorda, mas encaracolada, com uma côr clara e translúcida. Tem ar de ser mole e raimosa. Retirada do grelhador é servida em sanduiche, enfiada numa carcaça aberta ao meio.
Terá apreciadores, encontrei no Facebook uma página que lhe é dedicada. Mas pelo número de aderentes, desconfio que o grosso dos coirateiros é infoescluído.
Fumos saem das brasas das sardinhas, dos frangos e dos coiratos coiratos, dos fritos de farturas e dos churros, um minuto que vou ali fechar as janelas!
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sábado, 3 de setembro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Poema - Adília Lopes
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A tua carta
é palpável
cheirável
e beijável
tu não
porque estás
muito longe
de mim
(tenho pena
que seja
assim)
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