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Cheguei só agora a casa, tarde, e acabei de comer um prato de sopa, que estava muito boa. Não fui eu que a fiz, mas sei que tinha vários legumes passados, entre eles abóbora (estava amarela), e sei que não tinha batata, porque cá em casa não é uso pôr. A nadar estavam espinafres, ou seriam nabiças? Que bem me soube!
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É um fenómeno curioso o facto das crianças a partir de certa idade, deixarem frequentemente de gostar de sopa e de fazerem uma fita para a comer.
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Também é curioso que uma boa sopa de legumes, sendo dos alimentos mais ricos, não seja uso em muitas casas.
Sei que os legumes são caros, mas por 8-10 € faz-se uma boa panela que dá para várias pessoas ou para vários dias se a freguesia for pequena. E se levar um punhado de feijão, grão, lentilhas e outros legumes que tais, até tem calorias que podem compensar a falta de carne e peixe.
Portanto, é um alimento muito completo, relativamente barato e que não dá assim tanto trabalho a fazer.
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Coitado do meu Pai, com as suas regras, que dizia "Quem não tem fome de sopa, não tem fome de mais nada", e depois corrigia para apetite, porque dizia ele que fome é de oito dias. E era pegar ou largar.
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Fiquei arrepiada com uma notícia de li um destes dias. O Ministério da Educação terá assinado contrato para máquinas dispensadoras de alimentos, a pôr nas escolas.
Parece-me que andamos para trás. Sei o que se pode comprar nessas máquinas, tínhamos uma no serviço, que para além de tudo, gerava cenas entre os pais e os filhos pedinchas. Ali se encontravam pães com aditivos, chocolates, leites com chocolate, bolachas cheias de calorias e garrafas de água, quando a água da torneira é, pelo menos em Lisboa, de muito boa qualidade.
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Quem quer inventar máquinas dispensadoras de sopa fresca e de saladas, leite simples e iogurtes, tudo produtos do dia?
Quem sabe se não fazia negócio.
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Ou, e porque não seguir o exemplo da Inglaterra, onde o Jamie Oliver anda a ensinar nas escolas como comer bem?
Cheguei só agora a casa, tarde, e acabei de comer um prato de sopa, que estava muito boa. Não fui eu que a fiz, mas sei que tinha vários legumes passados, entre eles abóbora (estava amarela), e sei que não tinha batata, porque cá em casa não é uso pôr. A nadar estavam espinafres, ou seriam nabiças? Que bem me soube!
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É um fenómeno curioso o facto das crianças a partir de certa idade, deixarem frequentemente de gostar de sopa e de fazerem uma fita para a comer.
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Também é curioso que uma boa sopa de legumes, sendo dos alimentos mais ricos, não seja uso em muitas casas.
Sei que os legumes são caros, mas por 8-10 € faz-se uma boa panela que dá para várias pessoas ou para vários dias se a freguesia for pequena. E se levar um punhado de feijão, grão, lentilhas e outros legumes que tais, até tem calorias que podem compensar a falta de carne e peixe.
Portanto, é um alimento muito completo, relativamente barato e que não dá assim tanto trabalho a fazer.
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Coitado do meu Pai, com as suas regras, que dizia "Quem não tem fome de sopa, não tem fome de mais nada", e depois corrigia para apetite, porque dizia ele que fome é de oito dias. E era pegar ou largar.
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Fiquei arrepiada com uma notícia de li um destes dias. O Ministério da Educação terá assinado contrato para máquinas dispensadoras de alimentos, a pôr nas escolas.
Parece-me que andamos para trás. Sei o que se pode comprar nessas máquinas, tínhamos uma no serviço, que para além de tudo, gerava cenas entre os pais e os filhos pedinchas. Ali se encontravam pães com aditivos, chocolates, leites com chocolate, bolachas cheias de calorias e garrafas de água, quando a água da torneira é, pelo menos em Lisboa, de muito boa qualidade.
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Quem quer inventar máquinas dispensadoras de sopa fresca e de saladas, leite simples e iogurtes, tudo produtos do dia?
Quem sabe se não fazia negócio.
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Ou, e porque não seguir o exemplo da Inglaterra, onde o Jamie Oliver anda a ensinar nas escolas como comer bem?