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Há cerca de 30 anos, durante o meu Serviço Médico à Periferia, na zona da Beira Alta - Alto Douro, tive de me confrontar com o consumo de vinho desde tenra idade, e que se mantinha pela vida fora, uma vez que um garrafão de 5 litros fazia parte da jorna.
.Com as "bonecas", chuchas feitas com açúcar enrolado em pano e posteriormente molhado em vinho tinto, as mães acalmavam os bebés e preparavam-lhes o sono. De uma maneira geral este "consumo" parava quando a criança largava a chucha, mas não raras vezes com a entrada para a escola e porque o frio apertava, um copinho de água com vinho e açúcar ajudava à viagem.
.Claro que havia adultos com alcoolismo crónico, às vezes mais visível nas análises ao fígado do que nos comportamentos. O organismo ia-se habituando a altas doses de vinho e na falta de dele apareciam os comportamentos patológicos daí decorrentes.
Não apanhei nunca, nem nas urgências, crianças ou jovens embriagados e/ou em como alcoólico.
Convivia-se com o vinho como uma coisa natural, diria até cultural. Mas maligno, de qualquer modo, com um consumo por pessoa maior que o de hoje..
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No colóquio "Os Jovens, o Álcool e Segurança Rodoviária", focaram que o uso e consumo do álcool mudou de padrão.
Jovens, procuram no uso do álcool associado por vezes a outros estimulantes, a alteração de consciência, a embriaguez rápida.
Fazem-no nas saídas de fim-de-semana com os amigos aos bares. E com a falta de lucidez resultante, correm graves riscos.
Constataram também que alguns iniciam o consumo antes de sair de casa, e chamaram a atenção para o papel das famílias, nem sempre atentas, contentoras e organizadoras.
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Pois, já aqui escrevi várias vezes sobre a comunicação intrafamiliar. Com uma boa comunicação, os pais estão capazes de falar com os filhos e eles com os pais, ambas as partes se conhecerem e poderem os pais, mais facilmente exercer as várias funções que lhes compete, educar, transmitir valores, proteger, orientar, criar limites, saber dizer não, coisa que hoje muitos pais não estão a conseguir realizar.
Os filhos ficam mais sós e portanto mais vulneráveis.
Há cerca de 30 anos, durante o meu Serviço Médico à Periferia, na zona da Beira Alta - Alto Douro, tive de me confrontar com o consumo de vinho desde tenra idade, e que se mantinha pela vida fora, uma vez que um garrafão de 5 litros fazia parte da jorna.
.Com as "bonecas", chuchas feitas com açúcar enrolado em pano e posteriormente molhado em vinho tinto, as mães acalmavam os bebés e preparavam-lhes o sono. De uma maneira geral este "consumo" parava quando a criança largava a chucha, mas não raras vezes com a entrada para a escola e porque o frio apertava, um copinho de água com vinho e açúcar ajudava à viagem.
.Claro que havia adultos com alcoolismo crónico, às vezes mais visível nas análises ao fígado do que nos comportamentos. O organismo ia-se habituando a altas doses de vinho e na falta de dele apareciam os comportamentos patológicos daí decorrentes.
Não apanhei nunca, nem nas urgências, crianças ou jovens embriagados e/ou em como alcoólico.
Convivia-se com o vinho como uma coisa natural, diria até cultural. Mas maligno, de qualquer modo, com um consumo por pessoa maior que o de hoje..
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No colóquio "Os Jovens, o Álcool e Segurança Rodoviária", focaram que o uso e consumo do álcool mudou de padrão.
Jovens, procuram no uso do álcool associado por vezes a outros estimulantes, a alteração de consciência, a embriaguez rápida.
Fazem-no nas saídas de fim-de-semana com os amigos aos bares. E com a falta de lucidez resultante, correm graves riscos.
Constataram também que alguns iniciam o consumo antes de sair de casa, e chamaram a atenção para o papel das famílias, nem sempre atentas, contentoras e organizadoras.
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Pois, já aqui escrevi várias vezes sobre a comunicação intrafamiliar. Com uma boa comunicação, os pais estão capazes de falar com os filhos e eles com os pais, ambas as partes se conhecerem e poderem os pais, mais facilmente exercer as várias funções que lhes compete, educar, transmitir valores, proteger, orientar, criar limites, saber dizer não, coisa que hoje muitos pais não estão a conseguir realizar.
Os filhos ficam mais sós e portanto mais vulneráveis.