segunda-feira, 16 de maio de 2011

Poema - Rui Almeida

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O homem que se olha ao espelho sabe
Que vai morrer. Não sabe quando ou como,
Mas reconhece a finitude da vida
- Da sua vida, de cada vida.
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Contempla o processo biológico
E admira-se perante o zelo do tempo
A modelar-lhe a velhice do rosto.

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