Um agente da PSP guarda um supermercado que fica no meu caminho. Está sempre lá um à porta, do lado de fora ou por dentro dos vidros conforme o clima.
Junto ao passeio, bem em frente, sinais de transito delimitam a zona para cargas e descargas.
Para as noites de urgência, um chocolate é sempre uma boa companhia. Cai a noite e quase não há movimento na rua. Parei mesmo à porta no lugar proibido e diriji-me ao guarda, dizendo-lhe que a compra será rápida e pedindo-lhe compreensão.
A conversa que se seguiu foi muito engraçada. Ele não percebeu porque lhe pedia tolerância, não sabia que ali era proibido. Mas mais do que desconhecer, duvidou da minha informação. Convido-o a olhar para o sinal, cuja informação não se distinguia de onde nos encontrávamos. Só viu a silhueta. Afirmou então que certamente eu tinha confundido os sinais de trânsito porque não havia razão para não se poder parar.
O chocolate estava mesmo junto às caixas, pelo que sem nunca deixar de falar com ele, agarrei o chocolate ,paguei e dirigi-me para o carro.
Confesso que pensei que estava a sofrer praxe, a ser gozada; ou, também podia ser, estaria a ser autorizada sem o ser. Mas quando arranco com o carro vi o guarda sair do seu posto e ir ver qual o sinal que lá estava.
É uma estória sem grande história, mas aconteceu hoje.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Convido a comentar quando lhe apetecer.