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É curioso e todos já dissemos ou ouvimos uma pessoa dizer, normalmente com funções maternas, que "ela não me come nada". A alimentação, o acto de alimentar é o protótipo da relação humana, a comunicação primeira que é suposto satisfazer a criança e fazer crescer.
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Conhecemos como às reuniões de amigos raramente falta comida, nem que seja um petisco acompanhado de uma bejeca ou um chá com umas bolachinhas.
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As mães preocupam-se quando os filhos não comem o que elas acham ser necessário. Isto do necessário varia muito com a pessoa, há os de grande alimento e os que se satisfazem com pouco. Curiosamente, de uma maneira geral, as mães preocupam-se menos com os filhos que comem demais, embora esteja bastante divulgado o problema da obesidade; e sabemos também que muitos comem para tapar o buraco afectivo que sentem. Sem nada que fazer? umas bolachas; aborrecido? mais outras; irritado? come-se qualquer coisinha que acalma. Mas isto do "apetite" do outro, satisfaz quem cozinha ou alimenta.
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Quase todos temos lembranças de comidas que alguém nos fazia e que sabia muito bem. Há quem tome isso à letra e tente satisfazer esse desejo, "cozinhando como a tua mãe", e se sinta frustrado porque, está bem de ver, não é só a comidinha mas a relação que a ela estava ligada.
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Isto vem a propósito da comida dos hospitais públicos e que é servida aos familiares e aos funcionários, a preços muito aceitáveis, certamente subsidiados, de cantina pública.
Está muitíssimo melhor do que era, eu que a conheço há décadas.
Não pensem que é alguma coisa do outro mundo, mas há sopa, um ou dois pratos fruta ou doce e um buffet de saladas à escolha que vejo ser muito apreciado. A comida é razoavelmente cozinhada e tem apresentação normal.
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E acho isso muito importante, é uma forma de receber e abraçar os familiares que, sabe-se lá com que desamparo, têm um seu filho internado.
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Com os 15% de poupança que a saúde vai sofrer este ano, desconfio que esta comida decente, pode ser uma das primeiras coisas a sofrer um corte.
É curioso e todos já dissemos ou ouvimos uma pessoa dizer, normalmente com funções maternas, que "ela não me come nada". A alimentação, o acto de alimentar é o protótipo da relação humana, a comunicação primeira que é suposto satisfazer a criança e fazer crescer.
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Conhecemos como às reuniões de amigos raramente falta comida, nem que seja um petisco acompanhado de uma bejeca ou um chá com umas bolachinhas.
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As mães preocupam-se quando os filhos não comem o que elas acham ser necessário. Isto do necessário varia muito com a pessoa, há os de grande alimento e os que se satisfazem com pouco. Curiosamente, de uma maneira geral, as mães preocupam-se menos com os filhos que comem demais, embora esteja bastante divulgado o problema da obesidade; e sabemos também que muitos comem para tapar o buraco afectivo que sentem. Sem nada que fazer? umas bolachas; aborrecido? mais outras; irritado? come-se qualquer coisinha que acalma. Mas isto do "apetite" do outro, satisfaz quem cozinha ou alimenta.
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Quase todos temos lembranças de comidas que alguém nos fazia e que sabia muito bem. Há quem tome isso à letra e tente satisfazer esse desejo, "cozinhando como a tua mãe", e se sinta frustrado porque, está bem de ver, não é só a comidinha mas a relação que a ela estava ligada.
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Isto vem a propósito da comida dos hospitais públicos e que é servida aos familiares e aos funcionários, a preços muito aceitáveis, certamente subsidiados, de cantina pública.
Está muitíssimo melhor do que era, eu que a conheço há décadas.
Não pensem que é alguma coisa do outro mundo, mas há sopa, um ou dois pratos fruta ou doce e um buffet de saladas à escolha que vejo ser muito apreciado. A comida é razoavelmente cozinhada e tem apresentação normal.
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E acho isso muito importante, é uma forma de receber e abraçar os familiares que, sabe-se lá com que desamparo, têm um seu filho internado.
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Com os 15% de poupança que a saúde vai sofrer este ano, desconfio que esta comida decente, pode ser uma das primeiras coisas a sofrer um corte.
Tens razão! Não pararei de elogiar esse aspecto sobretudo no que se refere ao H.Pulido Valente, onde vivi quase 6 anos como filha visitante e assisti a tratamentos VIP em todos os aspectos inclusivé este a que te referes do alimento.
ResponderEliminarO que é chato é que ainda há quem pense que só o privado presta. E se o SNS vai ter de poupar, alguém acredita que os privados são perdulários?
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