.
A POESIA
.
É uma luz que desce a escada do poema e
se senta à porta, esperando que o dia entre
para dentro da estrofe.
.
É uma voz que se encosta ao corrimão
da palavra, e sobe sílaba a sílaba até chegar
ao patamar do verso.
.
É o eco que nasce de um canto perdido
nos quintais do poema, e atrai os pássaros
para dentro desta imagem.
.
É a mão que percorre as linhas da frase,
como se fossem as linhas da vida, e decide
em cada cesura um ponto final.
.
Como se a poesia nascesse do silêncio, ou
um grito a empurrasse para a vibração
de um último eco.
A POESIA
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É uma luz que desce a escada do poema e
se senta à porta, esperando que o dia entre
para dentro da estrofe.
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É uma voz que se encosta ao corrimão
da palavra, e sobe sílaba a sílaba até chegar
ao patamar do verso.
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É o eco que nasce de um canto perdido
nos quintais do poema, e atrai os pássaros
para dentro desta imagem.
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É a mão que percorre as linhas da frase,
como se fossem as linhas da vida, e decide
em cada cesura um ponto final.
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Como se a poesia nascesse do silêncio, ou
um grito a empurrasse para a vibração
de um último eco.
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