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AOS JACARANDÁS DE LISBOA
São eles que anunciam o verão.
Não sei doutra glória, doutro
paraíso: à sua entrada os jacarandás
estão em flor, um de cada lado.
E um sorriso, tranquila morada,
à minha espera.
O espaço a toda a roda
multiplica os seus espelhos, abre
varandas para o mar.
É como nos sonhos mais pueris:
posso voar quase rente
às nuvens altas – irmão dos pássaros –,
perder-me no ar.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
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então foi este-do Eugénio de Andrade...
ResponderEliminarOu foi então este, que me enviaste o ano passado enquanto vivia a angústia de me quererem cortar a minha Jacarandá.
Desculpa trocar o nome do teu blog.
No Brasil até se fazem Defesas de Mestrado com estas árvores espantosas.
Mas que mesquinhez esta? de não se gostar da árvore...