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...........Foto - Magda
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Poema - Teresa Jardim
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ACTO DE LER
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ACTO DE LER
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O acto de ler reabre feridas. Nos livros
em que isso acontece, com frequência,
poderia ao menos haver um aviso na capa;
assim como se faz com as carteiras de tabaco,
embora se saiba que poucos deixam
de fumar
por isso.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Aconteceu...Por todas as razões e mais uma, há que evitar ter mais olhos que barriga
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Tive de comer no refeitório de um hospital do centro do país, estes últimos dias.
Nada o distingue de outros refeitórios dos hospitais que conheço, limpo, cores claras, self service com as funcionárias fardadas e de touca branca a tapar os cabelos.
Num canto da sala, perto do fim do corredor do self, uma mesa com especiarias e galheteiros de azeite e vinagre.
Um carrinho de colocar as bandejas vazias e pouco mais, mesas e cadeiras.
Vem isto ao caso porque as bandejas vazias não tinham restos de comida nos pratos, como em quase todos os pratos da cantina do hospital onde trabalho.
E isto porque têm meia dose e uma dose, sendo a meia servida num prato de sobremesa, enquanto no meu hospital só há doses e demasiado bem servidas. Eu, e porque não gosto de deixar comida no prato, assim me ensinaram, aviso sempre a funcionária que deve parar quando atinge a minha vontade.
Ali, reparei, toda a gente pediu meia dose.
A refeição, composta de sopa, prato e salada, fruta ou doce e pão, é mais que suficiente.
Este modelo não seria de ser seguido por outras cantinas? Para evitar desperdícios, que estes sim só têm como fim o lixo, e com a vantagem do preço ser mais barato.
Etiquetas:
cantinas,
desperdícios,
preços
sábado, 9 de julho de 2011
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Poema - Fernando Pinto do Amaral
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CLARO-ESCURO - 1.
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Um dia vais pla rua como quem
já não deseja nada deste mundo:
olhas prò céu, reparas no inferno
e todas as pessoas são iguais,
inocentes obstáculos povoando
a memória indelével. Continuas,
atravessas o parque e de repente
encontras o regresso já perdido
no dia do juízo. Fica aqui,
coisa inútil que alguém deixou arder,
resto de prata acesa em mil estilhaços
e espera pelo último semáforo,
pla última canção perto da noite
até que o vento seja o teu destino.
CLARO-ESCURO - 1.
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Um dia vais pla rua como quem
já não deseja nada deste mundo:
olhas prò céu, reparas no inferno
e todas as pessoas são iguais,
inocentes obstáculos povoando
a memória indelével. Continuas,
atravessas o parque e de repente
encontras o regresso já perdido
no dia do juízo. Fica aqui,
coisa inútil que alguém deixou arder,
resto de prata acesa em mil estilhaços
e espera pelo último semáforo,
pla última canção perto da noite
até que o vento seja o teu destino.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Aconteceu...que há muito Portugal desconhecido
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Não sou frequentadora de centros comerciais.
Não sou frequentadora de centros comerciais.
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Hoje precisei de ir buscar um DVD a uma FNAC, que não a do Colombo, onde estava esgotado. O funcionário, coitado, disse-me o centro certo, mas eu confundi os nomes e os arredores de Lisboa, troquei o Allegro de Alfragide com o Dolce Vita Tejo que fica na Amadora.
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Foi uma trapalhada! Não conheço estas novas zonas, prédios altos e estradas de várias faixas. Perdi-me, andei às voltas, reconheci o engano do centro mas repeti as mesmas dificuldades para chegar ao outro.
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Lisboa está rodeada de novas cidades (serão ou só dormitórios?), vias rápidas, túneis, rotundas e trevos que não conheço.
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Mas para passear prefiro as cidades do interior ou do litoral.
terça-feira, 5 de julho de 2011
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