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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Aconteceu...Por todas as razões e mais uma, há que evitar ter mais olhos que barriga

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Tive de comer no refeitório de um hospital do centro do país, estes últimos dias.
Nada o distingue de outros refeitórios dos hospitais que conheço, limpo, cores claras, self service com as funcionárias fardadas e de touca branca a tapar os cabelos.
Num canto da sala, perto do fim do corredor do self, uma mesa com especiarias e galheteiros de azeite e vinagre.
Um carrinho de colocar as bandejas vazias e pouco mais, mesas e cadeiras.

Vem isto ao caso porque as bandejas vazias não tinham restos de comida nos pratos, como em quase todos os pratos da cantina do hospital onde trabalho. 

E isto porque têm meia dose e uma dose, sendo a meia  servida num prato de sobremesa, enquanto no meu hospital só há doses e demasiado bem servidas. Eu, e porque não gosto de deixar comida no prato, assim me ensinaram, aviso sempre a funcionária que deve parar quando atinge a minha vontade.
Ali, reparei, toda a gente pediu meia dose.
A refeição, composta de sopa, prato e salada, fruta ou doce e pão, é mais que suficiente.

Este modelo não seria de ser seguido por outras cantinas? Para evitar desperdícios, que estes sim só têm como fim o lixo, e com a vantagem do preço ser mais barato.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Aconteceu...Há algo de podre no reino da Dinamarca!

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Na minha infância, sobretudo nas épocas festivas, íamos ao Porto onde parte da família morava. Eram umas viagens longas, por estradas estreitas e com muitas curvas  que chegavam a demorar oito horas de carro.

Mas quando outros tios e primos se juntavam, costumavamos ir de combóio, viagem mais curta e muito mais divertida. Para além de nos podermos movimentar, dava tempo para muita conversas, jogos e, imprescindível, uma refeição na carruagem restaurante.

Será uma memória real ou tranformada pelo tempo, condensando várias sensações e escondendo outras, mas as omeletes mal passadas fazem parte das minhas memórias de viagem na CP desse tempo.

Entre olhar para fora e deixar-me prender pela paisagem, viajo dentro de mim e vou escrevendo.  Estou dentro de um comboio da CP.

Leio nos jornais, que têm sido desactivadas linhas e deixado pessoas apeadas. Todos terão de ter carro?

E o preço dos bilhetes, porque será cerca de 4 vezes mais  do que quase a mesma distancia que há dias fiz em Itália? 

Há algo de podre reino da Dinamarca!