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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Aconteceu...que há muito Portugal desconhecido

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Não sou frequentadora de centros comerciais.
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Hoje precisei de ir buscar um DVD  a uma FNAC, que não a do Colombo, onde estava esgotado. O funcionário, coitado, disse-me o centro certo, mas  eu confundi os nomes e os arredores de Lisboa, troquei o Allegro de Alfragide com o Dolce Vita Tejo que fica na Amadora.
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Foi uma trapalhada! Não conheço estas novas zonas, prédios altos e estradas de várias faixas. Perdi-me, andei às voltas, reconheci o engano do centro mas repeti as mesmas dificuldades para chegar ao outro.
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Lisboa está rodeada de novas cidades (serão ou só dormitórios?), vias rápidas, túneis, rotundas e trevos que não conheço.
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Mas para passear prefiro as cidades do interior ou do litoral.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Aconteceu...que ao domingo os museus são gratuitos

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Domingo de manhã em Lisboa é uma óptima oportunidade para se visitar um museu. Ainda mais se o dia está de chuva. Quase todos são de entrada gratuita. No entanto têm muito menos visitas que qualquer centro comercial.
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Curiosamente muitas pessoas, nunca entraram num museu. Vivem em Lisboa ou arredores, conhecem todos os centros comerciais, mas museus, nada. Aliás, quando abriu o Colombo, cuja propaganda focava ser o maior centro comercial da Europa, havia camionetas de excursão cheias que paravam à porta para que as pessoas o fossem visitar.
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De inverno, frio ou chuvoso, são inúmeras as pessoas que por lá andam, ou ficam sentadas nos bancos existentes, a ver passar gente, olhar umas montras, e podem passar lá o dia todo sem gastar dinheiro.
Tal como nos museus. No entanto as pessoas têm ideia que os museus são chatos e desinteressam-se completamente por esse tipo de destino.
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Agora que as escolas, infantários e tempos livres têm como hábito que faz quase parte do programa levar as crianças a museus, há imensos pais que não se interessam por isso. Conheço-os, os filhos vão, eles sabem e quando regressam a casa não lhes perguntam o que viram. O que, de certa maneira, é uma desvalorização dessa actividade escolar dos filhos.
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Esperemos que estas crianças, um dia adultos, sejam curiosos, mantenham interesse por ver, saber, conhecer, e possam transmitir isso aos seus filhos.