quarta-feira, 13 de julho de 2011

Aconteceu...Por todas as razões e mais uma, há que evitar ter mais olhos que barriga

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Tive de comer no refeitório de um hospital do centro do país, estes últimos dias.
Nada o distingue de outros refeitórios dos hospitais que conheço, limpo, cores claras, self service com as funcionárias fardadas e de touca branca a tapar os cabelos.
Num canto da sala, perto do fim do corredor do self, uma mesa com especiarias e galheteiros de azeite e vinagre.
Um carrinho de colocar as bandejas vazias e pouco mais, mesas e cadeiras.

Vem isto ao caso porque as bandejas vazias não tinham restos de comida nos pratos, como em quase todos os pratos da cantina do hospital onde trabalho. 

E isto porque têm meia dose e uma dose, sendo a meia  servida num prato de sobremesa, enquanto no meu hospital só há doses e demasiado bem servidas. Eu, e porque não gosto de deixar comida no prato, assim me ensinaram, aviso sempre a funcionária que deve parar quando atinge a minha vontade.
Ali, reparei, toda a gente pediu meia dose.
A refeição, composta de sopa, prato e salada, fruta ou doce e pão, é mais que suficiente.

Este modelo não seria de ser seguido por outras cantinas? Para evitar desperdícios, que estes sim só têm como fim o lixo, e com a vantagem do preço ser mais barato.

sábado, 9 de julho de 2011

Aconteceu..."insularidade escravizada"

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....................................................Fotos - Magda

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Poema - Fernando Pinto do Amaral

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CLARO-ESCURO - 1.
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Um dia vais pla rua  como quem
já não deseja nada deste mundo:
olhas prò céu, reparas no inferno
e todas as pessoas são iguais,
inocentes obstáculos povoando
a memória indelével. Continuas,
atravessas o parque e de repente
encontras o regresso já perdido
no dia do juízo. Fica aqui,
coisa inútil que alguém deixou arder,
resto de prata acesa em mil estilhaços
e espera pelo último semáforo,
pla última canção perto da noite
até que o vento seja o teu destino.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Aconteceu...que há muito Portugal desconhecido

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Não sou frequentadora de centros comerciais.
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Hoje precisei de ir buscar um DVD  a uma FNAC, que não a do Colombo, onde estava esgotado. O funcionário, coitado, disse-me o centro certo, mas  eu confundi os nomes e os arredores de Lisboa, troquei o Allegro de Alfragide com o Dolce Vita Tejo que fica na Amadora.
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Foi uma trapalhada! Não conheço estas novas zonas, prédios altos e estradas de várias faixas. Perdi-me, andei às voltas, reconheci o engano do centro mas repeti as mesmas dificuldades para chegar ao outro.
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Lisboa está rodeada de novas cidades (serão ou só dormitórios?), vias rápidas, túneis, rotundas e trevos que não conheço.
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Mas para passear prefiro as cidades do interior ou do litoral.

terça-feira, 5 de julho de 2011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Poema - Alexandre O ´Neill

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O ladrão não rima com pão.
O ladrão não rema.
Quem remava era a minha mão.

domingo, 3 de julho de 2011

Aconteceu...que não acredito em bruxas mas que las hay, las hay!

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Mais uma viagem de avião. Arrumar a mala, agarrar o livro que se está a ler, não, este é capaz de ser uma má companhia...começa a irracionalidade a germinar cá dentro, é que esse livro é sobre uma pessoa que morreu num desastre de avião, será boa ideia? Depois de uns momentos de luta interior, o pensamento mágico é afastado e é mesmo esse que vai.

No aeroporto mandam entrar para o autocarro que nos levará ao airbus.  Lá dentro os minutos passam até que chegam indicações para saírem. Avaria técnica no avião assim o determina.
Novamente os pensamentos mágicos aparecem, querem lá ver...logo hoje que trago o livro.

Lá partimos mais tarde. À chegada ao destino o avião andou cerca de dez minutos a voar por cima da ilha, para norte para sul, acabando por aterrar sem dificuldade.

A volta foi numa 6ª feira, a cadeira era a número 13. Mais dois sinais de "infortúnio"!

No entanto aconteceu a coisa mais bonita que já pude viver nesta rota, o piloto depois de arrancar,depois de chamar a atenção, parece que diminuiu a velocidade, e com o avião inclinado sobre o lado esquerdo   deu uma volta completa de 360º ao Pico da ilha do Pico, suficientemente perto dele para se distinguirem pormenores e por cima das nuvens que o escondiam de terra. Foi um espectáculo maravilhoso, emocionante, que acabou com uma enorme salva de palmas.

A irracionalidade acabou vencida!