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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Aconteceu...no dia em que Gonçalo Ribeiro Telles foi homenageado

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Lisboa, 2ª circular, o dia a despedir-se e a cruzar-se com a noite que desce.
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Velocidade do carro 30 km/h. Mais uns metros e o carro começa a andar mais devagar, e ainda mais até que pára juntando-se à fila da qual se já não vê o fim.
É assim todos os dias e quase a todas as horas.
Podia ser uma maçada estar ali parada. De manhã, atarefada e com horas a cumprir é aborrecido. Mas agora...
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Estou virada para Monsanto. Ao longe , os edifícios das Torres de Lisboa e de Benfica ficam uns paralelepípedos negros. Ao fundo um céu a escurecer, e umas nuvens discretas como se fossem manchas de aguarela.
As luzes dos faróis traseiros, vermelhas, enchem as várias faixas de automóveis, criando riscos intermitentes. Do outro lado são as brancas dos faróis dianteiros.
Gosto de olhar as manchas que se vêem da cidade, as algumas poucas luzes já acesas nalguns prédios, gosto de olhar e fantasiar, imaginar histórias que se estarão a passar ou melhor poderiam estar a passar-se ou que até nunca poderão existir. Não dou pelo tempo.
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E sem me dar conta, envolta nos meus pensamentos-sonhos chego a casa.

E então pensei no Duarte e em tantos outros entusiastas da ecologia, do transporte em bicicleta, a pé, de comboio. Aquele meu tempo de sonho é poluente. Desculpo-me com o facto do percurso ser curto. 3 km de isolamento egoísta.

domingo, 26 de junho de 2011

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Aconteceu...espelhos da rua

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.....................Foto - Magda

sábado, 30 de abril de 2011

Aconteceu...para não falar de coisas sérias


Ontem no Algarve, entrei num restaurante daqueles que têm a televisão aberta sem som quando passavam no telejornal imagens incríveis da minha cidade, ruas cobertas de manto branco gelado com meio metro de altura, carros afogados em rios gelados, pessoas a serem socorridas ao colo, imagens dantescas resultantes de "fenómenos naturais", como uma tempestade que se abate sobre a cidade e uma granizada monumental, que deixa Lisboa, na Primavera, irreconhecível.

Um acontecimento único, raro, que faz sair a minha cidade em todos os telejornais e eu, logo hoje, não estava lá.
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Havia uma gelataria em Sesimbra, que tinha na parede uma fotografia da vila coberta pela neve. Por baixo a data. Naquela altura também nevou em Lisboa, mas eu era tão pequena que não me lembro.

Há poucos anos, estava eu na Costa da Caparica, e caíram uns flocos de neve que formaram um discreto manto branco nas ruas e jardins. Do outro lado do rio Tejo não caiu nenhum.
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Vivi um ano na Beira Alta, onde neva quase todos os anos. Pois durante aquele tempo nunca nevou! Gelo, muito, não como ontem em Lisboa mas diariamente uma camada leve cobria tudo, tornando as estradas escorregadias e perigosas.

Aqui no Sul esteve muito agradável, com grandes abertas de sol e temperatura amena!

Isto hoje parece que estamos no elevador com um vizinho, como está, isto hoje está mais frio, palavras  para não se ficar calado.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Aconteceu...Foto - A ver o que lá se passa

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......................................................Foto - Magda

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Aconteceu...Querido mês de Agosto...na 2ª circular

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É muito divertido este país no mês de Agosto, como bem retratou o filme, embora por detrás do enredo manifesto estivesse o drama, na relação pai-filha, artistas que alegram as festas.
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Em certas praias, o espaço para as toalhas é escasso, o mar está pejado de gente, de tal forma que ao longe parece uma multiplicidade de pontos pretos, vulgo cabeças se vistas de perto. Há bichas para os supermercados, no mercado do peixe somos empurrados contra as bancadas com o cheiro a agarrar-se-nos à roupa. Se usarmos carro, a ida e a volta é feita em marcha lenta. Sua-se litros! Que maravilha!
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Como o filme "Aquele Querido Mês de Agosto" mostra, terras quase abandonadas de gente durante o ano inteiro, ficam cheias dos que ganham a vida lá por fora, a festejar, romarias, casamentos, microfones nas praças a ecoarem música e publicidade; as janelas sempre fechadas das maisons abertas, mais uma obrazita.
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E em Lisboa? Quando hoje de manhã, demorei vinte e cinco minutos para fazer quatro quilómetros, pela 2ª circular, pára, pára, arranca, dei comigo a lembrar-me como foi Agosto, o mês que há dias acabou.
Ruas sem movimento, lugares de estacionamento havia o que se quisesse, doentes poucos que estão de férias, mas que grande diferença!

E não foi por não haver gente em Lisboa. Museus cheios, com aumento das visitas guiadas tal a procura, espectáculos esgotados, pessoas a passear pelas zonas mais interessantes da cidade.

Ai meu querido mês de Agosto em Lisboa!
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PS: Talvez os que ficaram em Lisboa, a fazer praia na Caparica, bichas para as camionetas, calor, ou nos carros, horas para atravessar a ponte, esses certamente não viveram as minhas boas experiências, mas espero que tenham tirado partido das deles. É que a vida é dura para alguns, conheço miúdos para quem as férias, foi ficarem fechados em casa. Esses sonham com o regresso da escola, aos amigos, nem sempre às aulas que no entanto também fazem parte da escola.