sexta-feira, 3 de julho de 2020



112º dia de recomeço do blog


# Histórias de família#

Fui apanhada de surpresa! A notícia sobre o encerramento  da livraria Almedina, pequena mas com uma escolha impecável, na Gulbenkian e da cafetaria, que suponho ser o que chamo restaurante, deixou-me triste.
Comida fresca, pasta de atum, umas saladas diferentes, panados e peixinhos da horta, e tantas outras coisas que por serem deliciosas nos faziam aguentar uma fila enorme que começava antes das 12h. Vou ter saudades.
Espero que esta situação seja transitória.


Os jardins, belíssimos, são obra dos arquitectos paisagistas Gonçalo Ribeiro Telles e António Vieira Barreto.

Era a este jardim onde a minha Mãe levava os netos. Um dia para salvar um de 3 anos de cair num lago, deu-lhe um empurrão para fora mas ...caiu ela. Claro que não terá sido assim mas imagino-a sempre a emergir de nenúfar na cabeça.

Jardins, Museu, exposições no Centro de Arte Moderna e restaurante eram espaços preferidos da minha Mãe.

Quando morreu e foi cremada, sim eu sei que é proibido, mas num dia de chuva intensa, com toda a gente recolhida, fomos lá deitar as cinzas no jardim.

E hoje quando por lá passeio, penso sempre que algumas daquelas plantas poderão ter sido alimentadas pela mina Mãe.