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Conheci há uns anos um homem, licenciado e já reformado, de longas barbas brancas, que no Natal participa por prazer em festas de Natal para crianças. Uma forma de ser solidário.
Conheci há uns anos um homem, licenciado e já reformado, de longas barbas brancas, que no Natal participa por prazer em festas de Natal para crianças. Uma forma de ser solidário.
Grande, forte e com aquelas longas barbas brancas que lhe descem pelo peito formando, só precisa mesmo do fato e botas para parecer um Pai Natal "verdadeiro". Depois tem um jeito muito próprio, uma capacidade empática com as crianças, que faz o resto. Ele sabe falar-lhes, sorrir-lhes, tem o tacto de ser mais próximo ou mais cuidadosos na aproximação, e claro, distribuí prendas.
A época natalícia provoca um aumento de empregos temporários.
A época natalícia provoca um aumento de empregos temporários.
Um destes dias, no Rio de Janeiro, li num jornal de distribuição gratuita que tinha terminado mais um curso de Pai Natal. Achei um espanto, ele há cursos que não me passavam pela cabeça que existissem! 25 novos formandos receberam o diploma. É o 17° curso de uma escola dirigida por um director de teatro infantil, e que ensina aos alunos " postura, maquiagem, interpretação". Não falava de carga horária, pré aptidões e outras coisas assim. Só dizia que, à semelhança de outros anos, estes recém diplomados já tinham trabalho garantido este Natal e que a procura é tanta que nunca conseguem responder a todos os pedidos.
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O Brasil tem estas coisas, será que também resultava em Portugal?
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O Brasil tem estas coisas, será que também resultava em Portugal?
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