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Dizia-me ontem um habitante da cidade de Viseu, com orgulho franco e sorriso rasgado, que a cidade já tinha 170 rotundas. Percebi que o progresso se mede em redondéis, prédios altos, centros comerciais e outros que tais.
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No mesmo distrito, em Tarouca, levaram-me a visitar por fora a nova escola primária, edifício de boa construção e grande. Gradeamento à volta, mas... onde é que está o recreio? Lá me mostraram um bocadinho de terreno que ficava ali até ao portão. E que, como as crianças não cabem lá, o recreio é faseado.
Mesmo assim não dá para correr ou jogar à bola.
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Diariamente ouvimos as senhoras professoras, a queixarem-se das crianças turbulentas, hiperactivas. Muitas vezes encaminham as crianças para o médico especialista na esperança que saia de lá com um remédio que o torne mais quieto.
Depois de ver aquele espaço minúsculo, fiquei com vontade de sugerir a construção de uma rotunda sem carros mesmo ao pé da escola. E sem escultura, só aplanada, com uns apetrechos de brincar, umas balizas, uns cestos de basquetebol, marcas no chão para se jogar à macaca ou ao avião, e espaço, espaço para que as crianças possam brincar, correr e gastar de forma satisfatória as suas energias nos intervalos escolares!
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Virá daí mal ao mundo se transferirem uma das rotundas de Viseu, e a cidade ficar só com 169?
Dizia-me ontem um habitante da cidade de Viseu, com orgulho franco e sorriso rasgado, que a cidade já tinha 170 rotundas. Percebi que o progresso se mede em redondéis, prédios altos, centros comerciais e outros que tais.
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No mesmo distrito, em Tarouca, levaram-me a visitar por fora a nova escola primária, edifício de boa construção e grande. Gradeamento à volta, mas... onde é que está o recreio? Lá me mostraram um bocadinho de terreno que ficava ali até ao portão. E que, como as crianças não cabem lá, o recreio é faseado.
Mesmo assim não dá para correr ou jogar à bola.
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Diariamente ouvimos as senhoras professoras, a queixarem-se das crianças turbulentas, hiperactivas. Muitas vezes encaminham as crianças para o médico especialista na esperança que saia de lá com um remédio que o torne mais quieto.
Depois de ver aquele espaço minúsculo, fiquei com vontade de sugerir a construção de uma rotunda sem carros mesmo ao pé da escola. E sem escultura, só aplanada, com uns apetrechos de brincar, umas balizas, uns cestos de basquetebol, marcas no chão para se jogar à macaca ou ao avião, e espaço, espaço para que as crianças possam brincar, correr e gastar de forma satisfatória as suas energias nos intervalos escolares!
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Virá daí mal ao mundo se transferirem uma das rotundas de Viseu, e a cidade ficar só com 169?
e/ou 1 túnel?
ResponderEliminarCom a rotunda por cima e outra por baixo.
Uma esfera que girasse girasse como a terra...
Terrenos de aventura e campo...que já lá estavam antes. As vindímas e as uvas nas margens do rio Dão. A desmistificação do trabalho infantil. Que confusões de escolas e destinos.
Gostei do túnel. Talvez com ramificações para brincarem aos esconderijos, às fugas e outras coisas que espero não voltem a ser precisas. Mas isto está mau...
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