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Ontem na praia de Vilamoura, na chamada Rocha Baixinha, uma bola de futebol veio parar perto do meu pé. Segurei-a e um homem jovem que jogava com um grupo de amigos veio buscá-la pedindo desculpa. Perguntei-lhe se podiam jogar ali, na parte concessionada, e ele disse que tinham ido perguntar ao banheiro que lhe teria dito que sim, mas "devagarinho". Ok, devagarinho disse eu, sorri e ele lá foi continuar a jogatana; houve várias bolas perdidas que, por acaso não acertaram em ninguém.
Jogar à bola remete-me sempre para a infância e adolescência dos meus filhos na praia do Sulférias - Manta Rôta, com um enorme areal e que tinha um banheiro nadador salva-vidas que era rigidíssimo e os chateava imenso, a eles e ao grupo de amigos que jogavam, mesmo que houvesse pouca gente e um enorme areal largo. Era o Xibalulo, nome que por eles foi baptizado, que "odiavam" mas respeitavam quando interpelados por ele.
Ontem li no jornal, que uns jovens jogavam à bola na praia da Quarteira, incomodando quase de propósito as pessoas. O concessionário foi-lhes chamar a atenção e acabou no chão pontapeado. Meteu muita gente, GNR, Polícia Marítima. O pai de um deles terá intervindo exigindo a devolução da bola, talvez apoiando também a sova que o homem, de mais de 60 anos estava a levar. A Polícia Marítima retirou para lugar sossegado os intervenientes e tomou nota da ocorrência e do nome deles.
No dia a seguir, o pai do jovem de 18 anos, principal causador, foi apresentar queixa no posto da polícia.
Associei esta situação com certos pais que vão às escolas bater aos professores que admoestaram os filhos, desautorizando o professor, situação mais frequente em crianças e jovens que apresentam alterações de comportamento. Mesmo que o filho tenha feito algo que quebra as regras instituídas, o desrespeito pela autoridade é assim transmitido aos filhos. E diga-se que estes miúdos não respeitam a autoridade parental, têm é medo deles.
Ontem na praia de Vilamoura, na chamada Rocha Baixinha, uma bola de futebol veio parar perto do meu pé. Segurei-a e um homem jovem que jogava com um grupo de amigos veio buscá-la pedindo desculpa. Perguntei-lhe se podiam jogar ali, na parte concessionada, e ele disse que tinham ido perguntar ao banheiro que lhe teria dito que sim, mas "devagarinho". Ok, devagarinho disse eu, sorri e ele lá foi continuar a jogatana; houve várias bolas perdidas que, por acaso não acertaram em ninguém.
Jogar à bola remete-me sempre para a infância e adolescência dos meus filhos na praia do Sulférias - Manta Rôta, com um enorme areal e que tinha um banheiro nadador salva-vidas que era rigidíssimo e os chateava imenso, a eles e ao grupo de amigos que jogavam, mesmo que houvesse pouca gente e um enorme areal largo. Era o Xibalulo, nome que por eles foi baptizado, que "odiavam" mas respeitavam quando interpelados por ele.
Ontem li no jornal, que uns jovens jogavam à bola na praia da Quarteira, incomodando quase de propósito as pessoas. O concessionário foi-lhes chamar a atenção e acabou no chão pontapeado. Meteu muita gente, GNR, Polícia Marítima. O pai de um deles terá intervindo exigindo a devolução da bola, talvez apoiando também a sova que o homem, de mais de 60 anos estava a levar. A Polícia Marítima retirou para lugar sossegado os intervenientes e tomou nota da ocorrência e do nome deles.
No dia a seguir, o pai do jovem de 18 anos, principal causador, foi apresentar queixa no posto da polícia.
Associei esta situação com certos pais que vão às escolas bater aos professores que admoestaram os filhos, desautorizando o professor, situação mais frequente em crianças e jovens que apresentam alterações de comportamento. Mesmo que o filho tenha feito algo que quebra as regras instituídas, o desrespeito pela autoridade é assim transmitido aos filhos. E diga-se que estes miúdos não respeitam a autoridade parental, têm é medo deles.
E não é aos 18 anos, não se atinge a maioridade?
Sabes quanto me comovo "certos dias"a ouvir-te.
ResponderEliminarAgora fizeste-me lembrar um tempo muito comum que tivémos, de reuniões nocturnas de grande intensidade para transformarmos o mundo, o País e «A Liberdade e Autoridade». A "Laurinha" a abrir o seu vestido branco em estória de Garcia Marquez, e sei lá mais o quê?
É como a Palavra, o poema,as estrelas que lhes perdemos o rasto. Estamos todos metidos numa grande misturadora, daquelas fortes e ágeis que trituram a alta velocidade. E aquelas "palavras" que aprendemos e ainda tentamos ensinar sobre a liberdade e autoridade estão a ficar-nos distantes e difusas. Por isso às vezes prefiro ficar no MoMa; ou em qq outro, sem filas, sem esperas:
o tempo que fôr preciso, quieta às escuras, ou de qq outro modo. Hoje temos Bauhaus. Abraço, e que nenhum cão te faça xixi no chapéu, porque também não sei, se se pode ou não!!! Talvez te apareça um com fraldinha...
Pois, essa história ainda cá vem parar, talvez na altura da feira.
ResponderEliminarPois, há uma grande confusão entre autoridade e autoritarismo. Quem souber dizer não arrisca-se a ser chamado fascista. E depois é o que se viu.
É bom quando escreves que as minhas lembranças se cruzam com as tuas. Foram tempos épicos!