sábado, 24 de abril de 2021

24 de Abril, dia de comprar os cravos.

 398º dia do recomeço do blog

No Largo do Coreto ao fim de semana está lá sempre a vendedeira de flores. Não pus florista, porque não é numa casa, é um pequeno abrigo que a protege por cima e nas costas, só. Ela tem lá uma cadeirinha, julgo que a leva quando vai e umas tábuas mal amanhadas servem para poisar flores. Frente a ela outra tábua faz de mesa para apoiar as flores que escolhemos e fazer um ramo muito simples.

As flores são sempre frescas e duram às vezes a semana toda ou, como há dias atrás, eram umas flores muito bonitas que duraram quase 15 dias.

Mas ontem a minha ida à Maria do Céu, é assim o seu nome, foi a compra de cravos vermelhos. Lá os tinha, bonitos e frescos. Compro todos os anos para usar um e pôr quatro no centro de mesa antigo que herdei da avó e que só tem quatro copinhos para colocar uma flor em cada.

Mas desta vez comprei um molho e meio, quinze. Cheguei a casa e fiz uma jarra espetando-os na esponja própria. Ficou linda!

De tarde duas primas minhas vieram cá.  À saída cada uma levou o seu.

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Está a chover, porque não ficar em casa a pensar?

 397º dia do recomeço do blog

Nada como a chuva para nos fazer pensar duas vezes se vamos mesmo sair. Para quem sair não é uma obrigação, claro.

Não chove como na 4a feira ao fim da tarde, estava eu, no parque de estacionamento da piscina do Estádio Universitário, dentro do carro a aguardar o fim da natação do meu neto. Não foi muito tempo, não inundou mas enquanto durou foi quase um dilúvio. 

Não, hoje é chuva de molhar e eu queria ir fazer uma compra aqui perto e a pé. Nada de grave, descongelarei pão e farei uma troca que aguardou o desconfinamento noutro dia.

São fáceis estas opções. 

Mas sei quem sofra por não ir à rua todos os dias, para quem o confinamento foi doloroso. Já o disse aqui várias vezes, descobri com a minha aposentação como gosto de estar em casa, ocupo-me com facilidade e os dias passam depressa. 

E lembrei-me da minha Mãe, que por vezes ficava sentada no sofá, aparentemente parada mas que respondia à minha pergunta "Estou a pensar". E estava com certeza!

quinta-feira, 22 de abril de 2021

Fui pela 1ª vez ao cinema desde que a pandemia começou!

 396º dia do recomeço do blog

Uma sala grande do Corte Inglês e 10 pessoas a assistir à 1ª sessão da tarde. Apetece dizer que quase não nos víamos uns aos outros se as luzes estivessem acesas.

O filme foi o Nomadland-Sobreviver na América, de Chloé Zhao. Chinesa criada desde a adolescencia no ocidente, Londres e EUA,  faz filmes independentes americanos. Este, o 3º, recebeu prémios em Veneza e Toronto e está indicado para Óscar e outros festivais.

A actriz principal também foi nomeada, Frances McDormand.

Por perda dos empregos ou outras razões, o filme mostra nómadas que vivem em autocaravanas e vão andando pelos EUA, ora trabalhando temporariamente ora viajando. Há grupos que se encontram em vários locais. A actriz principal parte depois da morte do marido e ter perdido o emprego. Mas poderia, como se vê no filme ter tido outras soluções, que recusou. Características pessoais não bem definidos no filme?

Não é de todo o meu género de filme. Mas ir ao cinema soube-me muito bem!

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Ainda vacinação e depois mudo o disco

 395º dia do recomeço do blog

A maior parte dos meus amigos tem mais ou menos a minha idade. Saber se já está vacinado faz parte das conversas de quem se encontra.

Tenho uns amigos palermas que não se querem vacinar. Já houve um tempo em que eu fazia "vacina-educação" mas agora deixei-me disso. 

A minha prima Elisa, que vive no Brasil, era uma delas. Felizmente ontem foi assinada. Diz que como é descendente bastarda de um duque inglês levou a vacina de Cambridge. É bom ter humor!

Esta semana levei a vacina, preenchi o IRS e respondi ao Census2021. Uma boa semana!

terça-feira, 20 de abril de 2021

Fui vacinada!

394º dia do recomeço do blog

Lá cheguei ontem às 18h39. Preenchi uma ficha com dados sobre a minha saúde. 

Espaço muito amplo, àquela hora quase só enfermeiros, muitas, auxiliares e de segurança. Encerrava às 19h, julgo que fui a penúltima a ser vacinada.

Após a inoculação e meia hora de espera numa cadeira, como se de um recobro se tratasse.

Às 19h30 estava a caminho de casa.

Deram um saco com lanchinho. Triste a maçã ser originária da Polónia! Nós que temos tanta maçã!


Ah, sintomas que a vacina me causou? Nenhum! Levei a da Pfizer por essa a que estavam a inocular, mas teria levado qualquer uma das outras.

Vacinem-se!

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Chamada para a vacina!

 393º dia do recomeço do blog

Recebi há pouco uma chamada telefónica. Era para ir levar a vacina hoje à tarde. Estou fora de Lisboa mas 120 kms de autoestrada não custam nada a fazer.

69 anos saudável.

Certamente houve desistências. E para não perder vacinas fizeram esta chamada em cima da hora. Tenho mobilidade física e mental por isso rapidamente me organizei para lá estar. Iria para Lisboa hoje, de qualquer modo, só não tinha pensado a que horas. Mas conheço muita gente que precisa de mais tempo para se organizar. 

Lá estarei!

domingo, 18 de abril de 2021

Porcaria de memória e de orientação!

 392º dia do recomeço do blog

O sentido de orientação deve ter alguma coisa de genético. Por parte do Pai somos todos desorientados. 

Há bastantes anos, cerca de 20, que não vou à Fórnea, um anfiteatro natural lindíssimo no Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, fui várias vezes e até me lembro de episódios curiosos que ali vivemos.  Hoje quis mostrar a uma amiga, a indicação inicial dizia 600 metros, ao fim de 2 kms desistimos sem o ver mas tínhamos outro tanto para voltar para trás. Passámos pelo ribeiro, seco, e pela queda de água, seca embora tenha chovido bastante.



Quase que juro que entrei pelo sítio que da outra vez entrei, agora com mais construção por ali, mas era, ai isso era. Mas seria?

Não digo mais nada que fiquei cansada e um bocado irritada. As pessoas que se cruzavam comigo não tinham visto o anfiteatro. Mas que situação mais estúpida! Não fico por aqui, hei-de voltar lá.

Mas o caminho era muito bonito, valha-nos isso.