domingo, 27 de dezembro de 2020

Uma casa com 50 anos é velha?

 

285º dia do recomeço do blog

Estamos nos finais de Dezembro, o inverno já começou. Uma sorte para mim apanhar aqui no Algarve dois dias de sol radioso, calor agradável o que tem permitido uns agradáveis passeios a pé à borda de água.

Mas... 

Diz-se que "quem tem filhos tem cadilhos" mas quem tem casa de habitação não permanente  tem sempre cadilhos também. Ontem apareceu água no chão da casa de banho e descobriu-se a razão. Resolveu-se fechando a torneira de segurança do mesmo e colocando um balde à mão. 

Julgo ser o Professor Cláudio Torres que considera o autoclismo um dos inimigos quanto ao consumo demasiado de água, aqui no Sul, onde a chuva falta sempre. Com o balde vou poupar...

E ainda ontem um estore não queria descer, alguma coisa o impedia. Hoje de manhã também se fez o diagnóstico, uma pedrinha que terá  caído da parede e que ficou entalada no estore. Empurrada para trás, deixou fechar. E não lhe tornei a mexer.

Mais duas coisas para tentar arranjar quem faça os arranjos. Mas ficará para outra altura, que amanhã regresso ao poiso habitual.

sábado, 26 de dezembro de 2020

Tâmaras na "luz mais que pura"

 

284º dia do recomeço do blog




Céu azul, 20ºC, leve brisa de leste, e palmeiras com fruto, o Algarve é assim, outro país.

O mar está ao lado, azul também.


"A luz mais que pura

Sobre a terra seca."  Sophia de Mello Breyner Andressen






sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Valeu a pena

 

283º dia do recomeço do blog


Quando vamos ao almoço de Natal a casa de um filho e vemos que ele "aprendeu" tudo como antes eu sabia fazer, ficamos quase reconciliadas com esta época. 

Prova que gostou do que se fazia lá.

Valeu a pena! Obrigada!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

O Zoom ajuda ...

 

282º dia do recomeço do blog

Para não juntar mais bolhas familiares, hoje ao jantar de Natal éramos só dois. 

Mas o espectáculo que os netos costumam fazer veio por Zoom. O Francisco tocou piano, flauta e com as primas um teatro de fantoches com um texto criado por eles...com a ajuda da outra avó.

O programa estava demasiado grande, antes do jantar e com o bacalhau ao lume, a impaciência das cozinheiras fez adiar a 2ª parte para amanhã.

Não há dúvida, quem gosta mesmo do Natal são as crianças.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

As tradições vão-se aligeirando

 

281º dia do recomeço do blog


Não me entusiasmo com o Natal, já o disse. Mas faço questão de manter a tradição do paladar.

Este dia 23 de Dezembro tem umas horas na cozinha. Trato de alguns dos doces que a minha Avó Arminda e a minha Mãe faziam.

Rabanadas de leite e chá preto, nunca ouvi mais ninguém falar. O chá dá-lhes uma cor escuras, menos airosas. As fatias de pão feitio cacete, que curiosamente só se encontra nas padarias nesta época. Mas a avó tirava a côdea, o que transformava a obra numa coisa mais sublime. Não é fácil, desisti. Por cima, para quem quiser, uma calda de açúcar e canela. Canela em pau mas da séria. Grande, comprida, enrolada várias vezes, não, não se encontra nos supermercados.

E os Russos, que também dão um trabalhão. Uns quadrados pequenos de noz e amêndoa e que em toda a volta levam manteiga fresca que depois é molhada em noz e amêndoas picadas grosseiramente. Depois de feito num grande tabuleiro, cortados e trabalhados um a um. A minha mãe ainda os abria e recheava com o tal creme. Não sei como conseguia. Tão difícil!

Tradição aligeirada. Mas não chegam estas duas sobremesas?

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Quem canta seu mal espanta?

 

280º dia do recomeço do blog

Acabei as limpezas e arrumações, sentei-me e pensei  não vou ser capaz de fazer a centena de quilómetros que me separam de Lisboa.

Fui, até com menos custo do que tinha imaginado. Um banho completo refez-me. E mesmo chegando atrasada consegui entrar no ensaio do coro, por zoom claro. 

Quem canta seu mal espanta, diz-se. Mais do espírito que das dores musculares.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

A força física treina-se...e não só no ginásio

 

279º dia do recomeço do blog

Acabou uma parte das obras da minha casa "da aldeia". Já muitas vezes falei disto, expliquei onde era, porque não é aldeia e das obras que começaram em Junho e ainda não acabaram.

No entanto, a parte interior da casa ficou pronta. E, como motor para vir ver e arrumar, foi o facto de um dos meus filhos mostrar vontade de passar aqui uns dias depois do Natal.

A culpa é minha. Não preparei a casa para obras. Mesmo assim, vá lá, vá lá, já vi pior. Mesmo assim quase tudo estava fora do seu sítio. No hall coisas da sala de cima, móveis em quarto errado, mesas da sala/cozinha ao contrário. E depois todos os múltiplos objectos que saíram do sítio. Uma casa antiga com objectos dos avós e até bisavós, muitos dos quais em "exposição", todos fora do sítio! Mas qual sítio? É que nem eu me lembro onde estavam. Nenhum importante, barros, pratos, nada de valor. Mas onde era o lugar deles?

O pior foram os móveis. E eu aqui estou envergonhada, tinha a ajudar-me uma empregada de 74 anos, com muito mais força do que eu! Mas nem sempre foi capaz e chamou o marido de 75 anos. 

O homem disse perante a minha incapacidade em fazer força o óbvio "falta de hábito, dra." Claro que tem toda a razão, uma burguesinha que nunca puxou pelo corpo. 

Os dois fizeram tudo o que exigia força. Amanhã terei de me desenrascar com os objectos que se seguram com uma mão. Mas vou precisar de escadote, mais uma avaria!