Mais uma peça de teatro, desta feita pelo Teatro Do Bairro e que terei visto num domingo de Abril.
Uma comédia divertidíssima, bem interpretada, "feita à moda da tragédia clássica, com 5 actos...parece mais leve do que realmente é, bem mais profunda e complexa do que aparenta ser, talvez num movimento palaciano de dissimulação dos horrores sobre os quais assenta todo o poder..." - Luísa Costa Gomes que também a traduziu. De Witold Gombrowicz.
SINOPSE
O Príncipe Filipe sofre de fartura. Mimado pelos pais, tem tudo e ainda pode ter mais. As mulheres mais belas, é só querê-las. Uma educação esmerada. Um futuro brilhante. Quando lê no horóscopo que a partir das sete da tarde as estrelas propícias lhe oferecerão iniciativas de grande envergadura, prepara-se para o encontro com o destino. Porque vai encalhar, horrivelmente excitado, numa aventesma queda e muda como Ivone? O mais surpreendido de todos é o próprio príncipe. Descobre que existe no mundo uma alma gémea cuja principal tarefa é enfurecê-lo do desejo de lhe fazer mal. Ivone, no seu silêncio obtuso, na sua estupidez natural, depois no seu desejo sem dissimulação, na sua impossibilidade de jogar o jogo, assustadiça e bicho de mato, tão espontânea no não, como no sim, é talvez o irredutível selvagem que todos queremos e tememos ser. O Príncipe, perante a troça dos amigos e a perplexidade dos pais, decide casar com ela.
Feita à maneira de uma tragédia clássica, IVONE tem os seus quatro actos e acaba necessariamente mal. Basta dizer que bestialidade, selvajaria, idiotice e falta de sentido não param de crescer ao longo da peça.
Feita à maneira de uma tragédia clássica, IVONE tem os seus quatro actos e acaba necessariamente mal. Basta dizer que bestialidade, selvajaria, idiotice e falta de sentido não param de crescer ao longo da peça.
Sinopse Retirada do anúncio.
https://youtu.be/y1UAF1fSEF8