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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Aconteceu...tolerância de ponto - paradoxal?

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Está cá o mais alto elemento da igreja católica.
Anteontem houve tolerância de ponto da parte da tarde. Hoje há outra vez durante todo o dia.
No entanto recebi uma circular que diz que os serviços marcados não poderão ser desmarcados, o que com a antecedência com que isto é dado quer dizer que as agendas estão preenchidas, e que, continuava, podendo "o gozo destes dias" ser realizado noutra data posterior a combinar com as chefias.

Desconfio que a minha direcção não concordou com a tolerância dada pelo Governo para se andar a acompanhar o Papa em Lisboa e ir à missa a Fátima.

Eu também não, e por várias e simples razões, das quais só evoco duas. Em primeiro lugar pelo estado do país, não se compreende que se possa perder trabalho assim. Em segundo lugar porque há os dias de férias que podemos pôr quando desejamos fazer qualquer coisa numa data determinada.
Desconta-se nas férias do verão? Pois, está bem, mas e daí?
Bom, também se podia fazer como com o nojo, vai-se ao funeral de parente próximo e tem de se trazer a prova que se esteve lá. Com tanta gente que se voluntariava certamente para cumprir essa função, imagino filas de pessoas, do Terreiro do Paço à Expo ou Parede, conforme o sentido e de Fátima a Minde ou Batalha.

Alguém me chamou a atenção de como há anos utilizei tão bem a vinda de outro Papa e não falei que não concordava.

A situação era outra...e a minha idade obviamente também.
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Leiam a perspicácia do Inimigos Público, escrito antes destes dias de tolerância mas a propósito do uso do tempo em certos momentos, no caso, da victória do Benfica.
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Tinham razão, mas no rescaldo do Benfica campeão e da visita do Papa, vejam lá se não foram anunciadas medidas bem difíceis.
O que é preciso é distrair o pessoal!
Tolerância de ponto e apertar o cinto. Afinal havia tolerância para descansar a atenção...
Parece-me que nem o humor nos safa!