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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Aconteceu...é pobre a comunicação dentro de algumas famílias

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É muito impressionante a quantidade de pessoas que não falam com os seus próximos! Falar no sentido de comunicar mais do que a enumeração de coisas, falar no sentido de transmitir sentimentos, aceitar o outro nas suas ideias e poder debatê-las.
Muita gente pensa que "discutir" é gritos, berros, e até cortes definitivos. Por isso vivem as relações de forma superficial, sem nunca aprofundarem nada.
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Nas conversas que tenho com crianças e jovens encontro muitas vezes um desconhecimento completo das suas origens, parentescos é assunto muitas vezes desconhecido, em que trabalham os pais também ignoram, já para não falar de coisas mais íntimas, como eram os pais na idade deles, ou, e isso ainda é mais frequente, como sentem as coisas que se passam com eles. São assuntos que nunca se falam.
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Mas muitos pais afirmam que falam muito com os filhos, porque todos os dias lhes perguntam o que almoçaram na escola, ou se trouxeram trabalhos para fazer em casa e a pergunta sacramental do se se portou bem, sem que isso corresponda a mais nada do que à pergunta em si. No fundo, nestes casos, não há verdadeiro interesse pelo mundo da criança!
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Com tantas disciplinas que há nas escolas, podia haver uma em que as crianças pudessem conversar, serem ajudadas isso, a ouvir, questionar-se, saber sentir os outros, intervir de forma construtiva...mas quem daria esta cadeira?